A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi incluída nesta quinta-feira (5) na lista de difusão vermelha da Interpol, a pedido da Polícia Federal (PF). A medida foi tomada após ela ser considerada foragida por descumprir ordens judiciais. Zambelli teve a prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na quarta-feira (4), um dia após anunciar que havia deixado o Brasil.
A parlamentar foi condenada pela Primeira Turma do STF a 10 anos de prisão por participação na invasão do sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com o auxílio do hacker Walter Delgatti, também condenado no processo. A inclusão do nome dela na lista da Interpol permite que ela seja localizada e presa em qualquer um dos 196 países que cooperam com a organização.
Em nota, Carla Zambelli afirmou que a ordem de prisão é “ilegal, inconstitucional e autoritária”, alegando que a decisão não poderia ter sido tomada de forma monocrática por um ministro do STF. Apesar da alegação, a Polícia Federal reforçou a solicitação de alerta internacional para garantir o cumprimento da pena.


