Foi com grande alegria e emoção que Sean ‘Diddy’ Combs reagiu ao veredito parcial do júri, que o absolveu dos crimes mais graves de que estava sendo acusado, sendo eles tráfico sexual e extorsão.
Sean ‘Diddy’ Combs não disfarçou a alegria que sentiu após ouvir o veredito do júri em tribunal, esta quarta-feira, dia 2 de julho. Embora tenha sido condenado por dois crimes relacionados com transporte de pessoas para a prostituição – pelos quais poderá ser condenado a 10 anos de prisão (pena máxima), o rapper, de 55 anos, foi absolvido dos crimes mais graves dos quais estava sendo acusado, sendo eles, tráfico sexual e organização criminosa.
A reação entusiasmada de Diddy e dos seus apoiadores
Depois de ouvir o veredito, conforme afirma a agência de notícias Associated Press, Combs olhou para o grupo de jurados e bateu palmas.
Antes de sair da sala de audiência, o artista ajoelhou-se ainda perante a cadeira em que estava sentado e baixou a cabeça, como se estivesse fazendo uma oração.
Quando se levantou, bateu então palmas, o que levou a que as pessoas presentes também aplaudissem o veredito em tom de celebração. Tudo isto acontecia enquanto os advogados de Diddy se abraçavam, visivelmente felizes.
O artista então se dirigiu à sua família e afirmou: “Obrigado. Te Amo. Te Amo. Te Amo. Te Amo”. Perante esta reação, alguns membros da família não conseguiram conter as lágrimas.
Quando Diddy saiu da sala, a área em que a família estava reunida começou a se dirigir aos advogados do rapper como “dream team” ou “time dos sonho”, em tradução livre, enquanto a defesa de Diddy também comemorava, dando palmadas nas costas uns dos outros.
O veredito parcial – e a grande vitória de Diddy
Ao fim de três dias de deliberações, o júri anunciou o veredito que condena Sean Combs, de 55 anos, por crimes relacionados com transporte de pessoas para prostituição, incluindo as ex-namoradas Cassie Ventura e ‘Jane’ e cuja pena de prisão pode chegar aos dez anos.
No entanto, o júri absolveu-o das acusações de tráfico sexual e de conspiração para extorsão e crime organizado – cuja pena vai de 15 anos a prisão perpétua – relacionadas com supostos abusos de poder e força física, para manipular as namoradas para maratonas sexuais com os homens, e envolvendo o uso de drogas.
Sobre estes crimes, a defesa de Sean Combs argumentava que as mulheres participavam de livre e espontânea vontade e que nenhuma da suposta violência justificava a gravidade das acusações.


