A mostra “O Legado Suíço-Brasileiro na Amazônia: Arte, Ciência e Sustentabilidade” fica em exibição no Palacete Provincial, com entrada gratuita, até 14 de setembro.
A exposição “O Legado Suíço-Brasileiro na Amazônia: Arte, Ciência e Sustentabilidade”, que teve pré-estreia no dia 1º de agosto, para celebrar a Data Nacional da Suíça, foi aberta ao público, na última quinta-feira, (7), no Palacete Provincial, em Manaus. Educativa e tecnológica, a mostra destaca as contribuições históricas da Suíça à preservação da biodiversidade amazônica. Com ilustrações de 337 espécies de aves amazônicas pertencentes ao acervo do Museu de História Natural de Berna, na Suíça, e 22 xilogravuras coloridas de flores brasileiras, a exposição apresenta o trabalho do naturalista suíço Emílio Goeldi e do artista Oswaldo Goeldi, filho do cientista.
Na pré-estreia, na Data Nacional da Suíça, uma recepção organizada pelo Consulado Geral da Suíça no Rio de Janeiro contou com a presença de autoridades estaduais e municipais, pesquisadores, startups, além da comunidade suíça no Estado do Amazona, formada por mais de 60 famílias, que contribuem ativamente para o fortalecimento das boas relações entre o estado e a Suíça. A exposição fica em Manaus até 14 de setembro.
O Cônsul Geral da Suíça no Rio de Janeiro, Michael Schweizer, disse que a exposição reforça os laços e o intercâmbio cultural e científico entre Suíça e Brasil, além de fortalecer as ações pela preservação da floresta. “Celebramos o Dia Nacional da Suíça, 1º de agosto, em Manaus, e abrimos uma exposição que mostra a conexão entre a Suíça e a região amazônica”, afirmou o Cônsul. “Estamos aqui celebrando Emílio Goeldi, um naturalista suíço que estava no Brasil muitos anos atrás para esta causa. Esse legado suíço-brasileiro na Amazônia faz parte do programa rumo à COP 30, Road to Belem, da Embaixada Suíça junto com o Time Suíça no Brasil”, destacou Schweizer.
A curadora institucional Lani Goeldi ressaltou que a exposição funciona como ponte entre o conhecimento científico e o público. “Toda essa exposição foi feita na Amazônia. Emílio Goeldi percorreu a floresta para fazer a catalogação durante seis anos. A publicação, datada de 1900, era uma obra científica. Em 2013, eu trouxe as obras para o Brasil. Em 2022, com apoio da Suíça, nós abrimos essa exposição”, disse Lani. A mostra, segundo ela, ganha relevância no momento em que o mundo volta os olhos para a Amazônia na COP 30. “Na porta da entrada da COP 30, nós estamos reforçando que muitas dessas aves estão extintas. Temos que mostrar o que Goeldi viu. Ele foi um homem extremamente visionário”, afirmou Lani.
A exposição “O Legado Suíço-Brasileiro na Amazônia: Arte, Ciência e Sustentabilidade” integra o Road to Belem, programa que reúne várias atividades do Time Suíça no Brasil com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico e a prosperidade por meio da identificação de soluções sustentáveis, compartilhadas e inovadoras, com foco na COP 30, a conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, que será realizada em novembro de 2025, em Belém, capital do Pará. A pré-estreia também marcou o encerramento da última etapa do nexBio Amazônia 2025, um programa de imersão no mercado amazônico para empreendedores e pesquisadores, que visa facilitar a cocriação de soluções sustentáveis para o desenvolvimento da bioeconomia na região.
Fonte: Ascom da Embaixada da Suiça
Foto: Embaixada da Suiça


