TCE
Amigos fazem homenagens ao
jornalista Dias Mendes, que morreu em acidente de carro em Goiás
Ele trabalhava na Defensoria
Pública e estava em um carro do órgão com mais três pessoas. Batida também
causou a morte de uma assessoria jurídica e deixou duas defensoras feridas.
Por Marcus Gouveia e Vanessa
Martins, TV Anhanguera e G1 GO
08/12/2019
O corpo do jornalista e
radialista Edjer James Dias Mendes, de 48 anos, é velado no Cemitério Parque
Memorial, em Goiânia, neste domingo (8). Ele vem recebendo diversas homenagens
em forma de comentários, textos e até em vídeo, nas redes sociais.
Dias Mendes, como era conhecido,
trabalhava na Defensoria Pública e morreu em um acidente no sábado (7), quando
viajava em um carro do órgão com mais três pessoas. Batida também causou a
morte da assessoria jurídica Isadora da Silva Xavier, 22, e deixou duas
defensoras feridas.
A sala ficou lotada de amigos,
conhecidos e familiares que foram prestar suas homenagens e se despedir. O enterro
está previsto para 11h.
Colegas, amigos e parentes
lamentaram o fato sempre citando que ele foi uma pessoa alegre, de sorriso
contagiante e profissional apaixonado e dedicado ao jornalismo.
Sobreviventes
Duas defensoras públicas ficaram
feridas. Cecília Dantas Ribeiro foi socorrida, levada a um hospital e recebeu
alta.
Já Cristiana Maria Baptista
Teixeira Conceição está internada no Hospital Samaritano, em Goiânia,
consciente, respirando espontaneamente, em estado estável e sob observação.
Isadora Xavier e Dias Mendes, da
Defensoria Pública, morreram em acidente de carro, em Goiás — Foto:
Reprodução/FacebookIsadora Xavier e Dias Mendes, da Defensoria Pública,
morreram em acidente de carro, em Goiás — Foto: Reprodução/Facebook
Isador
Após uma carreira que o permitiu
passar por várias rádios e jornais de Goiás, Dias Mendes, como ficou conhecido,
estava trabalhando na Defensoria Pública de Goiás como assessor de imprensa.
Segundo o órgão, o acidente
aconteceu enquanto ele e mais três servidoras estavam a caminho de um evento
para atendimento aos moradores de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal.
Homenagens
Entre as dezenas de pessoas que
compareceram ao velório estava a amiga de infância dele, a psicóloga Paula
Martins. Segundo ela, a marca do jornalista era a alegria.
“Ele era extremamente querido,
feliz. Era nosso vizinho, nos conhecíamos desde a infância, vai deixar muita
saudade. Adorava jogar bola, ser DJ nas festas, dar risada. Lembro quando ele
passou no vestibular, fizemos muita farra. […]Ele foi o primeiro da família
dele a ter curso superior. Foi um exemplo, porque depois dele outras irmãs,
sobrinhos fizeram”, disse.
Nas redes sociais, uma amiga fez
um vídeo com uma série de fotos do radialista despedindo-se. Muitos comentários
reforçaram o quanto ele teve um sorriso marcante e da saudade que deixa.
Também na web, outra amiga contou
sobre o momento em que soube da morte de Dias e recordou momentos marcantes com
Dias (leia abaixo).
Também durante o velório dele, a
amiga e aposentada Izabela Barbosa lembrou que Dias era contagiante por onde
passava. Ela acredita que assim continuará sendo onde estiver.
“Ele tinha uma capacidade imensa
intelectual, uma empatia incrível. Quando ele falava, a gente percebia que a
fala era envolvente, consoladora. […] A saudade é grande”, disse.
Segundo parentes, Dias deixa uma
filha de 19 anos, que mora nos EUA e não conseguiu voltar a tempo para o
velório e enterro do pai, e uma noiva.