TCE

Para uso nas escolas da rede pública municipal e estadual de estudantes deficientes visuais, o aluno da Escola SESI Dra. Emina Barbosa Mustafa, Vitor Gabriel Simões, 18, desenvolveu, em parceria com o Conselho Regional de Química XIV Região, uma tabela periódica em braile 3D, criada com o uso da tecnologia de impressão 3D, utilizando filamentos para modelagem dos 118 elementos catalogados na tabela periódica.

Com o uso do programa Autodesk Inventor, software completo de ferramentas de engenharia para criação de projetos 3D e documentação e simulação de materiais, o aluno finalista da primeira turma do Novo Ensino Médio SESI SENAI desenvolveu, em parceria com o Conselho de Química, um projeto da tabela periódica completo em braile e 3D para uso nas escolas públicas e estaduais.

Com o auxílio da professora de química da Escola SESI e Relações Institucionais do Conselho Regional de Química XIV Região, Ana Caroline Duarte, e do professor do SESI e técnico da equipe de robótica Team Prodixy, Glauco Soprano, o projeto já foi desenvolvido e está em processo de impressão dos 118 elementos.

“Está sendo feito um mapeamento pelo Conselho de Química desse quantitativo do material dentro das escolas públicas e estaduais. Conforme for levantado esse número, o SESI irá realizar as impressões para entrega desse material para o Conselho e posteriormente para esses alunos” explicou Duarte.

A parceria conta com os materiais e filamentos necessários para produção, doados pelo Conselho de Química; a modelagem é feita pelo aluno do Novo Ensino Médio do SESI SENAI, Vitor Simões, e a impressão conta com a impressora 3D da Escola SESI Dra. Emina Barbosa Mustafa. Ao todo, a amostra, depois de revisada e ajustada no software utilizado para criação, leva cinco dias corridos para impressão de todos os 118 elementos.

“Eu fico muito feliz de poder colaborar com esse projeto para as pessoas que possuem deficiência visual, porque existe essa dificuldade de aprendizado deles em química e através dessa tabela periódica 3d em braile, eles vão poder, assim como os outros alunos, identificar os elementos, o número atômico, entre outras coisas, e isso é muito prazeroso, saber que estamos fazendo parte desse projeto de inclusão dentro das escolas”, disse o aluno.