TCE
  O
Estado do Amazonas conseguiu reduzir em 12% a quantidade de alertas de
desmatamento emitidos em junho de 2020, em relação ao mesmo período do ano
passado. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (14/07), pela Secretaria
de Estado do Meio Ambiente (Sema), a partir da análise das informações emitidas
pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
 Conforme o levantamento, o Amazonas registrou
171,14 km² em alertas de desmatamento, no consolidado de junho, enquanto o
quantitativo para o mesmo mês de 2019 alcançou 195,2 km². Segundo o secretário
de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Taveira, a diminuição é reflexo das ações
do Estado coordenadas com as Forças Armadas, por meio da Garantia da Lei e da
Ordem (GLO).
 “Em um cenário que coloca toda a Região
Amazônica em alerta, vimos que o Amazonas conseguiu ir contra a tendência geral
de alta e diminuir a quantidade de áreas desmatadas. Ainda é cedo para
comemorar, mas é um dado positivo que reflete a eficiência do trabalho do
Estado realizado em integração ao Governo Federal”, afirmou.
 Além do Amazonas, os estados do Mato Grosso
(MT) e Amapá (AP) também apresentaram redução na quantidade de alertas emitidos
em junho, com baixa de 21% e 13%, respectivamente.
 Com relação ao acumulado de janeiro a junho
deste ano, o Pará (PA) lidera em número de alertas, com 1.212 km² de área
desmatada, seguido por Mato Grosso (715 km²) e Amazonas (538,46 km²).
 Do total de alertas emitidos para o Amazonas
desde o início do ano, apenas 16,75 km² ocorreram em áreas de administração
direta do Estado – cerca de 3%. As Unidades de Conservação (UC) gerenciadas
pela Sema tiveram a menor contribuição, com apenas 1% da quantidade de
registros.
 Ações contra
crimes ambientais –
Os esforços
integrados dos órgãos do Governo do Amazonas no combate ao desmatamento e às
queimadas estão voltados, sobretudo, para o sul do Amazonas e a Região
Metropolitana de Manaus.
 As ações têm como diretriz orientadora o Plano
de Prevenção e Controle ao Desmatamento e Queimadas (PPCDQ-AM), lançado logo
após o Estado decretar situação de emergência ambiental, a fim de antecipar as
ações de combate às queimadas ilegais, com foco também no desmatamento.
 Em campo, as ações são coordenadas pelo
Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam). O diretor-presidente do
Ipaam, Juliano Valente, explicou que os infratores são identificados por meio
da Gerência de Geoprocessamento.
 “Através das imagens geradas é possível
detectar e autuar o infrator remotamente. Quando não for possível identificar
fazer a identificação dessa forma, a Gerência de Fiscalização do órgão vai in
loco para tomar as medidas administrativas cabíveis”, destacou.
 As ações contam ainda com equipes da
Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), por meio do Sistema
Integrado de Comando e Controle (SICC), com a participação de tropas da Polícia
Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Departamento de Polícia
Técnico-Científica, além da Defesa Civil.
Fonte: SECOM
Foto: Batalhão Ambiental