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Nesta segunda-feira (12), o Conselho Regional de Enfermagem do Amazonas (Coren-AM) representado pelo seu presidente, Enfermeiro Sandro André, participou de Audiência Pública na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) que tratou sobre as condições de trabalho dos profissionais da Enfermagem no Amazonas, o evento foi de propositura do deputado estadual Álvaro Campelo (Progressistas), após um indicativo de projeto de lei sobre descanso digno feito pelo Coren-AM em maio deste ano.

O presidente do Coren-AM, destacou os anos de luta sobre esses e outros pleitos de relevância para a categoria. “Esta é uma das pautas que lutamos há anos. Através desta audiência pública uma luz sobre a enfermagem, pois são anos que a enfermagem vive com condições insalubres de trabalho. As homenagens são bonitas na TV. Com a pandemia, fizeram dos profissionais de enfermagem herois e heroinas, mas o devido reconhecimento em ações não aconteceu. Nossos profissionais não têm, sequer, um local digno para descansar. E ainda devemos pontuar a sobrecarga de trabalho, muitos desses profissionais trabalham em plantões dobrados para ter um pouco mais dignidade, sem contar o quantitativo inadequado de profissionais por equipe, o que sobrecarrega ainda mais o trabalho desses profissionais. Por isso é de extrema importância o debate sobre as políticas públicas para que os profissionais de enfermagem tenham sua devida valorização”, ressaltou Sandro André.

Construção de caminhos para valorização da enfermagem

O Coren-AM vem se empenhando na luta pela valorização da enfermagem. Desde de o início do ano vem realizando campanhas em prol da aprovação do PL 2564/2020 que trata do piso salarial e carga horária de 30 horas para enfermagem no Brasil, com campanhas de mobilização e articulação com diversos parlamentares do Amazonas no estado e em Brasília.

No Amazonas, com interlocução do Coren-AM, algumas soluções serão apontadas ao executivo pelo deputado Álvaro Campelo, que já declarou que irá fazer a indicação ao Governo do Amazonas relacionada ao piso salarial e à carga horária da categoria, além de um projeto de lei da sala de conforto. “Nós precisamos que os mais de 50 mil profissionais do nosso estado, que continuam na linha de frente do combate ao covid-19 e, agora, realizando a vacinação, tenham reconhecimento e dignidade na hora de trabalhar, com uma carga horária justa e salário digno”, disse o deputado.