TCE

 Três mortos, mais de 300 detidos e uma onda de
incêndios e saques. Diante de protestos violentos, a capital do Chile,
Santiago, amanheceu patrulhada por militares, o que não acontecia desde o final
da ditadura do general Augusto Pinochet, em 1990.
 Quase 10 mil membros das Forças Armadas estão
nas ruas da capital. Após o presidente chileno, Sebastián Piñera, decretar
estado de emergência, Santiago e outras regiões do país, como Valparaíso e
Concepción, estão sob toque de recolher.
 As primeiras manifestações começaram de forma
pacífica no dia 14 contra o aumento de preço do metrô de Santiago, que passaria
do equivalente a US$ 1,12 para US$ 1,16. Ontem (19), o governo
anunciou a suspensão do reajuste.
 Desde sexta-feira (18), entretanto, os
protestos se intensificaram e os chilenos expressam insatisfação com as
políticas do governo Piñera, com o sistema previdenciário chileno, administrado
por empresas privadas, o custo da saúde, o deficiente sistema público de
educação e os baixos salários em relação ao custo de vida.
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