Segundo o jornal britânico Daily Mail, o caso ganhou repercussão após a divulgação de um vídeo gravado em junho de 2024, no qual outro detento registrou o encontro entre os dois utilizando um celular contrabandeado. O incidente levantou preocupações sobre a segurança no sistema prisional e a conduta dos agentes penitenciários.
A ex-agente foi condenada por “má conduta em cargo público” pelo tribunal da coroa de Isleworth. O juiz Martin Edmunds ressaltou que o comportamento de Abreu comprometeu a integridade do sistema prisional e destacou elementos graves, como o acesso indevido às chaves da cela, o uso de um celular ilegal para filmagens e os atos íntimos dentro da prisão. A pena prevê que metade do tempo seja cumprida em liberdade.
Diagnóstico psiquiátrico
Durante o processo, o Dr. Ian Kooyman, psiquiatra forense, diagnosticou Linda com transtorno de personalidade borderline severo e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), condições que, segundo ele, contribuíram para uma “alta impulsividade” e falta de consideração pelas consequências de suas ações. No relatório, Abreu foi descrita como vulnerável e como alguém que via o detento como seu “protetor”, oferecendo favores sexuais em troca de segurança.