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Quando tinha 19 anos, Amelia Mattos, conhecida como Mel Mattos, perdeu seu pai. Pouco tempo depois, ela foi demitida de seu emprego e já não tinha mais como se sustentar. Uma amiga que trabalhava como dançarina internacional a apresentou à profissão e ela decidiu ir para fora do país. Hoje, ela trabalha como stripper nos Estados Unidos.

“Eu decidi que isso seria minha profissão, quando vi a amiga, da minha amiga, bem-sucedida. Logo, pensei: “eu também sou capaz”. Juntei dinheiro e embarquei para a Espanha, com muita coragem. Com uns 3 meses trabalhando lá, eu já tinha conseguido comprar meu primeiro apartamento, era um kitnet, onde morei durante muito tempo. Foi aí que eu vi que poderia, realmente, ganhar dinheiro dançando”, relembra ela.

Com 18 anos de carreira, ela trabalha no E11EVEN Miami, uma casa noturna no estado da Flórida. Ela conta que no começo chegou a ser muito julgada por sua escolha.

“As pessoas ficavam me julgando quando eu disse que iria sair do país para trabalhar. Diziam para minha mãe que eu tinha virado puta, ou que eu era traficante de drogas. Achavam impossível eu ganhar tanto dinheiro apenas com a dança. Muitos achavam que ser stripper é o mesmo que fazer programa, e estão completamente enganados. Inclusive, nos Estados Unidos é crime se você tentar sair com um cliente para fazer programa”, enfatiza.

Antes, ela trabalhava em lojas de departamento. Apaixonada por dança, ela estudou e se profissionalizou no pole dance. Hoje, além de ostentar uma vida confortável, ela ainda gosta de falar abertamente sobre sua trajetória nas redes sociais.

“Eu quero que as mulheres se empoderem. Quero que as pessoas vejam que o que eu faço não é um problema, não é proibido. Sou dançarina, sou stripper, com muito orgulho”, diz.

Fonte: Portal UOL
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