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Um a cada três brasileiros que receberam o saque emergencial de até R$ 1.045 do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) não usou o recurso e, portanto, teve o valor retornado à conta, devidamente corrigido.

No total, 51,1 milhões de trabalhadores receberam o emergencial saque automaticamente. Desses, 19 milhões (37,1%) optaram por não usar o recurso e outros 400 mil registram o pedido formal de desfazimento de crédito.

Assim, de R$ 36,5 bilhões creditados, R$ 12,3 bilhões voltaram ao FGTS. Esses números foram divulgados pela Caixa Econômica Federal (CEF), na tarde de quarta-feira (6).

A liberação do saque emergencial iniciou em junho de 2020, com base em medida provisória que estabeleceu o valor de até R$ 1.045 por trabalhador, considerando a soma dos saldos de todas as contas ativas ou inativas.

O calendário de crédito em conta e saque foi estabelecido com base no mês de nascimento do trabalhador. Os recursos foram depositados nas contas de Poupança Social digital dos trabalhadores.

Em um primeiro momento, o dinheiro poderia ser usado para transações eletrônicas pelo App Caixa Tem e posteriormente ficava disponível para saque em espécie ou transferência, sem custo, para outras contas.

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