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O  Instituto Butantan apresentou nesta sexta-feira (8) à Anvisa, o pedido para o uso emergencial da vacina Coronavac. A partir de agora, a reguladora terá o prazo de dez dias para analisar o pedido e emitir um posicionamento.

Por meio de nota, a Anvisa afirma que já iniciou o processo triagem e que pode pausar o processo, caso haja necessidade de pedir mais algum documento ou informação: “As primeiras 24h serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e checar se todos os documentos necessários estão disponíveis. Se houver informação importante faltando, a Anvisa pode pausar o prazo e solicitar as informações adicionais ao laboratório”, diz o comunicado.

A análise do pedido será feita por uma equipe multidisciplinar que inclui vários especialistas da área. O processo de análise segue o modelo de outros países como Estados Unidos e  Canadá. A última etapa da análise será a verificação da eficácia da vacina, que o Instituto e o Butantan afirmam ser de 78% para casos leves.

Por hora, a Anvisa estuda apenas o pedido emergencial do uso da vacina e o Butantan já informou que o registro definitivo deve ser apresentado pela própria farmacêutica chinesa Sinovac. Nesse caso, o tempo de análise sobe para 60 dias.