O caçador de leões, elefantes e girafas Riaan Naude, de 55 anos de idade, foi encontrado morto a tiros recentemente na África do Sul. A morte gerou debate no país, que convive com o turismo de caça contra sua fauna.
O empresário, dono de uma empresa que vendia safáris com caça, foi assassinado a tiros em uma emboscada cujos autores ainda não foram identificados.
Empresário lucrava com a morte de animais selvagens em expedições na África do Sul e ostentava assassinatos nas redes sociais; ele morreu em emboscada
O africâner lucrava com a morte de animais silvestres para turistas, usualmente endinheirados, que queriam gastar suas fortunas com caça esportiva.
De acordo com a polícia, a motivação do crime ainda não foi especificada. Ele foi alvejado enquanto parava para resolver um problema mecânico no carro. Foram encontradas duas armas de caça dentro do veículo do empresário, o que indica que não se tratou de um roubo.
Um dos consumidores deste tipo de turismo bizarro é o Rei Juan Carlos de Espanha, monarca de Madrid que assassinou um elefante em Botswana no ano de 2012.
A empresa de Riaan Naude, Pro Hunt Africa, cobrava até US$ 2,5 mil por excursões de caça, sendo US$ 350 por dia, US$ 2,5 mil por crocodilo e US$ 1,5 mil por girafa.
O caçador compartilhava nas redes sociais os animais que matava como forma de promover seu negócio, que é motivo de polêmica ao redor do mundo e dentro dos países da África Subsaariana.