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Projeto é enviado para sanção do presidente Donald Trump

A
Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou nesta sexta-feira (27) um
pacote de ajuda de US$ 2,2 trilhões – o maior da história norte-americana –
para ajudar indivíduos e empresas a lidar com a crise econômica causada pelo
surto de coronavírus e fornecer aos hospitais com necessidade urgente de
suprimentos médicos.
 O enorme projeto de lei  – também
aprovado pelo Senado, de maioria republicana, na noite de quarta-feira (25) –
agora vai para a sanção do presidente republicano Donald Trump.
 Democratas e republicanos na Câmara, liderada
pelos democratas, aprovaram o pacote por voto em áudio, revertendo um desafio
processual do representante republicano Thomas Massie, que havia tentado forçar
uma votação formal e gravada.
 Massie, um republicano independente que
desafia repetidamente líderes do partido, disse no Twitter que achava que o
projeto continha muitos gastos estranhos e dava muito poder ao Federal Reserve.
Ele não falou no plenário da Câmara durante o debate de três horas.
  Trump disse no Twitter que Massie deveria ser
expulso do Partido Republicano. 
 “Ele só quer publicidade. Ele não pode
impedir, apenas adiar”, escreveu ele.
 Outra autoridade afirmou que Massie estava
colocando em risco a saúde dos parlamentares.
 Pelo menos três membros do Congresso testaram
positivo para o coronavírus e mais de duas dúzias fizeram uma autoquarentena
para limitar sua propagação.
 O pacote de resgate – a maior medida de alívio
fiscal já aprovada pelo Congresso – vai acelerar os pagamentos diretos aos
norte-americanos dentro de três semanas se Trump sancioná-lo.
 A medida de 2,2 trilhões de dólares inclui 500
bilhões de dólares para ajudar indústrias afetadas e 290 bilhões de dólares
para pagamentos de até 3 mil dólares a milhões de famílias.
 Também fornecerá 350 bilhões de dólares em
empréstimos a pequenas empresas, 250 bilhões de dólares para aumento do
auxílio-desemprego e pelo menos 100 bilhões de dólares para hospitais e
sistemas relacionados à saúde.
Foto:  Divulgação