TCE

 A propositura n. 39/2029, é do deputado
Roberto Cidade (PV), que buscar garantir incentivo a essa atividade que surgiu
no Brasil no final do século dezessete, em Pernambuco, se espalhou pelo Brasil
e cresce cada vez mais no Amazonas. 
 Em
2014, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura
(Unesco) declarou a Capoeira como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
  De
acordo com o autor da propositura, dados levantados com  Mestres de Capoeira no Amazonas e o Instituto
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) mostram o crescimento da
atividade no estado e a importância de torná-la modalidade esportiva.
  “No
Amazonas, são quase 5,5 mil praticantes de capoeira tanto no masculino quanto
no feminino. E aproximadamente 63 Mestres em Manaus e nos municípios do
interior. Então é uma atividade que precisa ser reconhecida, para crescer ainda
mais e ser também uma alternativa para nossas crianças e jovens”, disse Cidade.
  O PL
cita ainda eventos realizados no estado, que além de “disseminar os valores
culturais e saberes inerentes à prática da capoeira, possuem a associação à
modalidade esportiva e de competição, envolvendo escolas, grupos de jovens,
famílias, entre outros grupos sociais”, como diz trecho da justificativa.
  O
autor menciona grandes nomes como Coelho Neto, um dos folcloristas brasileiros,
Manuel Querino, intelectual afrodescendente e aluno fundador do Liceu de Artes
e Ofícios da Bahia e da Escola de Belas Artes e Manoel dos Reis Machado, Mestre
Bimba, criador da Luta Regional Baiana, mais tarde chamada de Capoeira
Regional. Todos defendem a capoeira como esporte, educação física e “como o
único esporte genuinamente nacional”, como se referiu Mestre Bimba.
  A matéria tramita em regime ordinário e se
encontra na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia
Legislativa, onde aguarda o parecer do relator.
Fonte:  Assessoria de Imprensa do Dep. Roberto Cidade
Foto: Evandro Seixas