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Complexo viário Rei Pelé apaga histórico de caos na zona Leste e garante segurança e fluidez após décadas de acidentes

A antiga Bola do Produtor, na zona Leste de Manaus, foi por décadas um nó no trânsito da capital, entre congestionamentos crônicos, acidentes frequentes e um cenário que há tempos pedia solução. Agora, prestes a ser entregue à população pela Prefeitura de Manaus, o complexo viário Rei Pelé transforma a paisagem e vai mudar a rotina de milhares de motoristas e pedestres que diariamente enfrentam o caos.

“Era mais do que um problema de trânsito, era um sofrimento permanente. Famílias inteiras perderam entes queridos aqui, acidentes eram rotina. Agora, o que a gente entrega é segurança, fluidez e dignidade para quem vive e trabalha na zona Leste”, resumiu o vice-prefeito e secretário de Obras, Renato Junior, em entrevista à rádio Difusora nesta manhã de quarta-feira, 18/6.

No coração do projeto, um sistema viário multinível: 589 metros de trincheira (o maior túnel viário da história da capital), 320 metros de elevado e 340 metros de rotatória. Um volume impressionante de obras subterrâneas e estruturas de contenção desafiadas por lençol freático elevado, redes de alta tensão e uma área comercial viva, que inclui a tradicional “feira do Produtor”.

O projeto, no entanto, foi além da engenharia pesada. “A gente não fez só asfalto. Trouxemos para cá áreas de lazer que antes não existiam. Skate, MMA, zumba, playground, caminhada, basquete, academia ao ar livre. Quem mora aqui sabe que sempre usaram a área da rotatória para atividades. Agora terão um espaço seguro e de qualidade para isso”, explicou o vice-prefeito.

Fim de um gargalo histórico

Com entrega prevista para os próximos dias, o Rei Pelé encerra um capítulo amargo de mobilidade urbana em Manaus. “Aqui não faltou técnica, nem coragem. Muitos sabiam da gravidade do problema, mas não encararam. A gestão do prefeito David Almeida enfrentou”, afirmou Renato Junior. Ele ainda detalhou que, mesmo com as chuvas frequentes, o cronograma foi mantido, com cerca de 600 trabalhadores revezando-se diariamente nas frentes de urbanização, pavimentação e acabamento.

Obra com alma comunitária

O vice-prefeito destacou que a manutenção da feira do Produtor foi um compromisso desde o início. “Não fazia sentido resolver o trânsito e destruir o comércio local. Ajustamos o projeto para preservar empregos e dar ainda mais acesso aos clientes da feira. É o trânsito organizado com desenvolvimento econômico. É para o povo”, pontuou.

“Tem gente que só mostra o que falta e esconde o que avança. Em vez de drone para mostrar buraco, deveriam mostrar a quantidade de famílias hoje frequentando a lagoa da Compensa, o mirante Lúcia Almeida, o Gigantes da Floresta. Sabemos dos problemas, claro. Mas escolhemos trabalhar e não reclamar. É por isso que eu estou aqui, de capacete na cabeça, madrugada adentro, no canteiro de obras”, disse.

Mutirões avançam

Mesmo às vésperas de uma das maiores entregas da gestão, o ritmo das frentes de serviços segue forte em outros bairros e dentro de comunidades. No Alvorada, no Novo Aleixo (Mutirão), no Tancredo Neves e no Colônia Antônio Aleixo, os mutirões já somam milhares de atendimentos, ruas recuperadas, sinalização renovada, iluminação reforçada, emprego ofertado e centenas de demandas comunitárias resolvidas. “Essa gestão não espera eleição para trabalhar. Aqui, a gente escolheu servir”, concluiu o vice-prefeito.

Fonte: Vice-Prefeitura

Foto: Carlos Oliveira   

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