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Entrando em cartaz na próxima quinta-feira no papel do Coringa, o ator Joaquin Phoenix negou que o filme represente a glamurização da violência, e, apesar de justificar os atos do personagem por episódios vividos na infância, ele lembra que o rival do Batman é um vilão. 
“Ele definitivamente não é um herói. Ele se comporta de uma maneira repugnante, mas não podemos deixar de tentar entendê-lo. Se olharmos para a violência com a perspectiva do trauma na infância, veremos que essas pessoas se comportam reagindo às condições em que viviam”, afirmou, em entrevista à Agência Efe.
O ator de filmes como Ela (2013), Os Irmãos Sisters (2018), entre outros, rejeitou as acusações de que o longa-metragem dirigido por Todd Phillips, da trilogia Se Beber, Não Case!, exalte a violência. “Não vejo glorificação. Novamente, para mim, o ponto de partida sempre foi um trauma na infância. Acusar um filme de glorificar a violência é um absurdo. 
E não acho que seja responsabilidade do cineasta 
ensinar a moralidade pública”, analisou. “Eu acredito ser uma maneira simplista de encarar isso. É como 
culpar o Black Sabbath pelas crianças cometerem suicídio. Quando era pequeno, Metallica e Megadeth foram responsabilizados por suicídios de crianças. Obviamente, isso é ridículo, não?” Questinou.
O ator comentou como foi o desafio de criar um Coringa sem que aparecesse na tela o principal inimigo do vilão, Batman. “Seu inimigo é o mundo inteiro, que é uma maneira diferente de abordar essas coisas para um vilão. Ele se sente uma vítima do mundo”, finalizou.

Fonte:UOL