TCE

 
mais de uma década o Corinthians implementou uma maneira de jogar que ressalta
consideravelmente os papéis dos volantes. Dessa forma, o clube tem acumulado
títulos e feito com que jogadores subam de patamar na carreira.
 Ter
uma dupla de volantes como pilar da equipe já é tradição. Mas, o histórico
recente tem apresentado uma certa dificuldade dos corintianos em manter essa
sina.
 Atualmente, o primeiro homem de meio-campo não
é o grande problema. Tanto Ralf como Gabriel têm cuidado bem do setor que já
chegou a ser ocupado por Richard. Está difícil mesmo é o segundo homem da
região do campo emplacar de vez.
 A temporada começou com Ramiro por ali. Não
deu certo. Júnior Urso, logo após ser contratado, assumiu o posto, foi bem, mas
caiu de rendimento nesse segundo semestre. Então, Ramiro voltou a ganhar
oportunidade, assim como Matheus Jesus, o último a chagar.
 A dificuldade tem sido tão grande que até
Sornoza, meia de origem, já foi testado em uma função mais recuada para tentar
dar mais qualidade à saída de bola do Corinthians.
 Números dos testados como 2º volante em 2019:
 Júnior Urso: 42 jogos / 5 gols
 Ramiro: 33 jogos / 0 gol
 Matheus Jesus: 11 jogos / 0 gol
 Richard: 17 jogos / 0 gol
 Sornoza: 43 jogos / 1 gol
 O
baque

 A tradição começou a degringolar depois
da venda de Maycon ao Shaktar Donetsk, no meio do ano passado. Douglas foi a
primeira aposta. Thiaguinho foi testado. Ângelo Araos também recebeu
oportunidade vindo de trás. Os três, porém, estão fora do clube nesse momento.
 Não
é de hoje
 Em épocas espaçadas, o
Corinthians colecionou grandes duplas de volantes. Para muitos, Vampeta e
Rincón foi a melhor de todas, por exemplo. Mas foi em 2008 que o time engatou
uma sequência invejável.
 Início
de uma Era

 Cristian e Elias conquistaram o
Campeonato Brasileiro da Série B (2008), Paulistão e Copa do Brasil (2009)
juntos. Em seguida, Jucilei assumiu o posto de Cristian e rapidamente chegou a
Seleção Brasileira.
 Depois
vieram, Ralf e Paulinho. Com eles, o Timão conquistou o Campeonato Brasileiro
(2011), Libertadores e Mundial de Clubes (2012), além do Campeonato Paulista de
2013.


 Ambos também vestiram a camisa
amarelinha. E com ida de Paulinho ao Tottenham, Guilherme virou titular e
conquistou a Recopa Sul-Americana ao lado de Ralf.

 Além
de Guilherme, o Timão teve Bruno Henrique e Petros em 2014, até o retorno de
Elias para reeditar a parceria com Ralf e levar o Brasileirão de 2015.
 Em
2017, na primeira experiência de Fábio Carille como técnico, Gabriel assumiu a
cabeça da área e Maycon deixou de ser promessa. Apesar da oscilação no segundo
semestre, o que acarretou em oportunidades a Camacho e Felipe Bastos, foi assim
que de novo os corintianos levaram o Brasileirão.
 No ano seguinte, o Corinthians teve Ralf e
Maycon em campo no jogo que definiu o título Paulista em cima do Palmeiras em
pleno Allianz Parque. Maycon, aliás, foi responsável pela batida de pênalti que
garantiu a taça ao alvinegro.

Fonte:
 Gazeta Esportiva

Foto:  Daniel Augusto