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Com a finalidade de esclarecer dúvidas sobre o novo coronavírus, prevenções e tratamentos, com informações confiáveis e de qualidade de especialistas, que possam ajudar no processo de enfrentamento ao vírus, a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) e Samel, reativou seu serviço de Chatbot, na terça-feira (26). O atendimento gratuito para toda a população do Amazonas será realizado, exclusivamente, pelo aplicativo da Samel.

O serviço de ChatBot, que utiliza um programa de computador similar a uma conversa humana em um chat, contará com o atendimento médico, psicológico, triagem e monitoramento dos pacientes. Funcionará de segunda a sexta-feira e, também aos fins de semana e feriados, das 7h às 23h.

A coordenadora do projeto, professora Dra. Elielza Guerreiro Menezes, destaca que o Chatbot da UEA terá o apoio de uma equipe multidisciplinar, formada por 100 profissionais entre Enfermeiros, Médicos, Psicólogos, Odontólogos, Fisioterapeutas, Farmacêuticos, Biólogos, Residente de Enfermagem e alunos da área de saúde do 8º período.

“O nosso objetivo é fazer uma triagem utilizando uma classificação de prioridade que contemplam uma pontuação por cores: Cor azul: não urgente; Cor verde: pouco urgente; Cor laranja: urgente; Cor vermelho: emergência. O atendimento médico será mediado por teleconsulta, prescrição e monitoramento até a alta. É importante a reativação do Chatbot para atender a população por meio da triagem, desde aquelas que apresentam sintomas leves até sintomas graves, para reduzir o fluxo de atendimentos nas unidades de saúde, que já estão lotadas”, enfatizou Elielza.

Atendimentos em 2020 – O aplicativo Sasi, lançado no dia 1º de abril de 2020, realizou 92.477 atendimentos de pessoas com sinais e sintomas de Covid-19 e teve, entre os usuários, nota de satisfação 4,8 – em uma escala até 5. Por meio da consulta os médicos conseguiam identificar os casos leves e, assim, fornecer orientações para os cuidados em domicílio. Nos casos de pacientes com sintomas mais fortes, o paciente era orientado a procurar uma unidade de saúde.

Foto: Divulgação