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Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Brasília – A defesa de Roberto Ferreira Dias, ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, preso ontem a mando do presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), classificou o episódio como “um triste marco na história democrática do nosso país”. Em nota ao Estadão, a advogada do ex-funcionário do governo Jair Bolsonaro afirma que a ação do senador amazonense representou flagrante ato de abuso de autoridade.

“A prisão foi ilegal, vez que decretada em razão de mera divergência de versões, sem que se comprovasse qualquer falsidade; e abusiva, pois imposta com o claro intuito de constranger”, diz a nota.

Conforme revelou o Estadão, a defesa pretendia recorrer da ordem de prisão no Supremo Tribunal Federal (STF), e já preparava um pedido de Habeas Corpus durante o período em que Dias prestou depoimento na Delegacia da Polícia Legislativa no Senado. A medida, porém, não foi necessária. O ex-diretor da Saúde foi liberado após pagar fiança de R$ 1.100. Com informações do Estadão Conteúdo.

O delegado de plantão reconheceu que o suposto crime de perjúrio (falso juramento à CPI) possui menor potencial ofensivo.