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Bolsa encerrou no maior nível em quase três meses

 Em um dia de alívio nos mercados
internacionais, o dólar teve a maior queda diária em dois anos e fechou no
menor nível desde meados de abril. A bolsa de valores ultrapassou a
barreira dos 90 mil pontos e encerrou no nível mais alto em quase três meses.
 O dólar comercial encerrou
esta terça-feira (2) vendido a R$ 5,21, com recuo de R$ 0,174
(-3,23%). A cotação operou em queda durante toda a sessão, até fechar no valor
mínimo do dia. Em pontos percentuais, esse foi o maior recuo para um dia desde
8 junho de 2018.
 A divisa fechou no menor nível desde 14
de abril (R$ 5,191). A moeda norte-americana acumula alta de 29,84% em 2020.
 O euro comercial fechou o dia vendido a R$
5,82, com recuo de 2,67%. A libra comercial caiu 2,71% e terminou a sessão
vendida a R$ 6,53.
 O Banco Central (BC) interveio pouco no
mercado. A autoridade monetária ofertou até US$ 620 milhões para rolar (renovar)
contratos de swap
cambial – venda de dólares no mercado futuro – que venceriam em julho.

 Bolsa
de valores

 No mercado de ações, o dia foi marcado pela
euforia. O Ibovespa, índice da B3 (bolsa de valores brasileira), fechou o dia
aos 91.046 pontos, com ganho de 2,74%. O índice está no maior nível
desde 10 de março, véspera de a Organização Mundial da Saúde (OMS)
declarar a pandemia global do novo coronavírus. Na ocasião, o índice tinha
fechado aos 92.214 pontos.
 O Ibovespa seguiu o mercado norte-americano. O
índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, fechou a quarta-feira com alta de
1,05%. Apesar do acirramento dos protestos antirracistas nos Estados Unidos, os
investidores reagiram à queda de novos casos de covid-19 em regiões
norte-americanas e em países europeus.
 Há várias semanas, mercados financeiros em
todo o planeta atravessam um período de nervosismo por causa da recessão global
provocada pelo agravamento da pandemia do novo coronavírus. Nos últimos dias,
os investimentos têm oscilado entre possíveis ganhos com o relaxamento de
restrições em vários países da Europa e em regiões dos Estados Unidos e
contratempos no combate à doença.
Foto: Marcello Casal Jr.