Aporte foi de R$ 4 bilhões com uso de maquininhas da poupança social
As compras realizadas com cartões de crédito,
débito e pré-pagos cresceram 3% no primeiro semestre do ano, somando R$ 876,4
bilhões em transações, de acordo com dados divulgados hoje (19) pela Associação
Brasileira de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Ao longo do semestre os
brasileiros movimentaram R$ 540,4 bilhões (+0,8%) com cartões de crédito, R$
323,2 bilhões (+5,7%) com cartões de débito e R$ 14,7bilhões (+68,4%) com
cartões pré-pagos, totalizando 10,5 bilhões de transações.
débito e pré-pagos cresceram 3% no primeiro semestre do ano, somando R$ 876,4
bilhões em transações, de acordo com dados divulgados hoje (19) pela Associação
Brasileira de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Ao longo do semestre os
brasileiros movimentaram R$ 540,4 bilhões (+0,8%) com cartões de crédito, R$
323,2 bilhões (+5,7%) com cartões de débito e R$ 14,7bilhões (+68,4%) com
cartões pré-pagos, totalizando 10,5 bilhões de transações.
“No primeiro semestre já houve algum
impacto no uso das maquininhas da poupança social digital, o auxílio
emergencial aprovado pelo governo federal. Foi um aporte na ordem de um pouco
mais de R$ 4 bilhões, que se for acrescido aos números do semestre teríamos um
crescimento de 3,5% e no débito um crescimento de 6,3%. Tiramos o auxílio do
volume total porque entendemos que é um valor atípico e só vai acontecer este
ano e não gostaríamos de ter esse efeito nas análises seguintes”, explicou
o o diretor-executivo da Abecs, Ricardo de Barros Vieira.
impacto no uso das maquininhas da poupança social digital, o auxílio
emergencial aprovado pelo governo federal. Foi um aporte na ordem de um pouco
mais de R$ 4 bilhões, que se for acrescido aos números do semestre teríamos um
crescimento de 3,5% e no débito um crescimento de 6,3%. Tiramos o auxílio do
volume total porque entendemos que é um valor atípico e só vai acontecer este
ano e não gostaríamos de ter esse efeito nas análises seguintes”, explicou
o o diretor-executivo da Abecs, Ricardo de Barros Vieira.
Segundo os dados da Abecs, as compras não
presenciais, principalmente pela internet, somaram R$ 173,5 bilhões, o que
corresponde a um crescimento de 18,4% na comparação com o mesmo período do ano
passado. No fim de junho, as compras remotas responderam por 35,5%de todo o
volume transacionado com cartão de crédito. “Esse movimento é reflexo da
mudança de hábito do consumidor e também dos setores de comércio e serviços,
que precisaram se reinventar neste período de quarentena”, disse Vieira.
presenciais, principalmente pela internet, somaram R$ 173,5 bilhões, o que
corresponde a um crescimento de 18,4% na comparação com o mesmo período do ano
passado. No fim de junho, as compras remotas responderam por 35,5%de todo o
volume transacionado com cartão de crédito. “Esse movimento é reflexo da
mudança de hábito do consumidor e também dos setores de comércio e serviços,
que precisaram se reinventar neste período de quarentena”, disse Vieira.
Os pagamentos por aproximação (aqueles em que
não há contato físico com a máquina de cartão) cresceram 330% no 1° semestre,
chegando aos R$ 8,3bilhões. O uso da função débito nessa modalidade foi o que
mais cresceu, com alta de 792%. Além disso, subiu para 18% o número de pessoas
que realizam pagamentos com essa tecnologia, três vezes mais do que em junho de
2019. A experiência foi considerada positiva para 84% dos usuários, que
destacaram entre outras coisas o benefício da prevenção ao contágio do novo
coronavírus.
não há contato físico com a máquina de cartão) cresceram 330% no 1° semestre,
chegando aos R$ 8,3bilhões. O uso da função débito nessa modalidade foi o que
mais cresceu, com alta de 792%. Além disso, subiu para 18% o número de pessoas
que realizam pagamentos com essa tecnologia, três vezes mais do que em junho de
2019. A experiência foi considerada positiva para 84% dos usuários, que
destacaram entre outras coisas o benefício da prevenção ao contágio do novo
coronavírus.
A pesquisa da Abecs indicou que o maior
impacto do uso dos cartões foi no segundo trimestre do ano, com o volume
transacionado caindo -7,7% e somando R$ 400,7 bilhões. Esse resultado foi
responsável pela primeira queda de redução das transações com cartões em um
trimestre. A maior redução foi no uso do cartão de crédito (-11,9%). O cartão
de débito caiu 2,3% e o pré-pago cresceu 59,6%. “Se os valores do auxílio
emergencial fossem incorporados aqui ao invés de uma queda nos teríamos queda
de 6,8% e o débito teríamos até um aumento do volume de 0,3%”.
impacto do uso dos cartões foi no segundo trimestre do ano, com o volume
transacionado caindo -7,7% e somando R$ 400,7 bilhões. Esse resultado foi
responsável pela primeira queda de redução das transações com cartões em um
trimestre. A maior redução foi no uso do cartão de crédito (-11,9%). O cartão
de débito caiu 2,3% e o pré-pago cresceu 59,6%. “Se os valores do auxílio
emergencial fossem incorporados aqui ao invés de uma queda nos teríamos queda
de 6,8% e o débito teríamos até um aumento do volume de 0,3%”.
Os gastos de brasileiros no exterior caíram
40% e as compras realizadas por estrangeiros no Brasil tiveram redução de
30,1%. “O impacto da pandemia no setor de viagens é visível com esses
números. É uma redução extremamente significativa”, afirmou.
40% e as compras realizadas por estrangeiros no Brasil tiveram redução de
30,1%. “O impacto da pandemia no setor de viagens é visível com esses
números. É uma redução extremamente significativa”, afirmou.
Fonte: Agencia Brasil
Foto: Marcello Casal Jr.