Durante participação na Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), realizada em Miami no último fim de semana, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro afirmou estar “100% pronto” para disputar a Presidência da República em 2026. No entanto, ele condicionou a possível candidatura à autorização de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, e ao avanço de sanções por parte do governo dos Estados Unidos contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Eduardo declarou que acredita que as sanções americanas são fundamentais para “libertar” o Brasil da influência que atribui a Moraes. Segundo ele, todos os trâmites burocráticos para essas punições já foram feitos, mas estariam parados por conta da atenção dos EUA ao conflito no Oriente Médio. O deputado espera que, com o arrefecimento da crise, os norte-americanos voltem a analisar a situação brasileira.
Ainda durante o evento, Eduardo afirmou que está pronto para assumir uma candidatura, caso seu pai não possa concorrer. Segundo ele, essa decisão dependerá de Jair Bolsonaro, mas, se receber a missão, não recusará. “Pode ter certeza de que eu estou 100% pronto para cumpri-la”, declarou, ao ser questionado sobre disputar o Palácio do Planalto.
A declaração de Eduardo reforça as articulações dentro do grupo bolsonarista para as eleições de 2026. Com o ex-presidente inelegível até 2030, aliados avaliam possíveis nomes que possam herdar seu eleitorado. Além de Eduardo, os governadores Tarcísio de Freitas e Romeu Zema também são cotados como alternativas para a corrida presidencial.


