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O Teatro Amazonas, administrado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, recebeu, em dois meses, 8.310 visitantes após a reabertura para o público. Em espetáculos, a casa contou com a participação de 2.315 espectadores.

Segundo o secretário Marcos Apolo Muniz, a pasta avalia, com frequência, o cenário da saúde no estado, numa parceria com órgãos como a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), para oferecer serviços de forma segura.

“Com esse número expressivo em poucos meses, a Secretaria observa principalmente o comportamento das pessoas e, assim, faz as adaptações necessárias para seguirmos de portas abertas”, afirma o titular da Cultura e Economia Criativa. “Para isso, contamos com a colaboração do público, que, até agora, tem contribuído de forma positiva no processo”.

O patrimônio histórico funciona para visitação de terça a sábado, das 9h às 17h. No circuito mediado, de 30 minutos, grupos de até 20 pessoas têm a oportunidade de conhecer o Salão Nobre do Teatro Amazonas, o Salão de Espetáculos e o Salão Verde.

Crianças até 10 anos, pessoas com deficiência e pessoas nascidas no Amazonas, mediante comprovação da naturalidade, têm entrada gratuita. Os demais visitantes pagam R$ 20 (inteira), ou R$ 10 (meia-entrada) para estudantes, pessoas acima de 60 anos, professores, doadores de sangue, militares e acompanhantes de pessoas com deficiência, mediante a apresentação de documentos.

Para visitas e espetáculos, o público deve fazer o agendamento por meio do Portal da Cultura (cultura.am.gov.br).

Manual de segurança – A diretora do equipamento, Sigrid Cetraro, destaca que as pessoas estão se sentindo mais seguras para atividades culturais. Ela reforça ainda que o Teatro Amazonas tem um manual de protocolos que são cumpridos rigorosamente.

“As pessoas estão vindo para visitas e espetáculos sabendo que temos protocolos de segurança a serem obedecidos, como uso obrigatório de máscara e principalmente distanciamento”, comenta a diretora. “Embora estejamos com a capacidade reduzida, acreditamos que a tendência é crescer gradativamente em demanda, mas sempre priorizando a qualidade e segurança”.

Na série de medidas adotadas para proporcionar uma experiência segura também está o processo de sanitização do espaço e alternativas de circulação para evitar que público fique aglomerado nas dependências do Teatro.

“Providenciamos entradas pelas três portas frontais e também saída diferenciada para pavimentos e plateia pelas laterais. Todos os nossos funcionários tiveram treinamento, inclusive os terceirizados, para que pudéssemos fazer uma boa higienização após os eventos e após a visitação também”, explica Sigrid Cetraro.

Entre outros procedimentos estão a aferição de temperatura e a disposição de álcool em gel em pontos estratégicos. Os assentos na plateia e nas frisas também são intercalados para manter o distanciamento.

FOTO: Michael Dantas