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País sofreu um dos piores surtos do mundo de covid-19

 Estudantes voltaram às aulas em algumas áreas
da Espanha nesta segunda-feira (8), e casas noturnas abriram em outra, graças a
um novo relaxamento das restrições do isolamento do coronavírus.
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 A Espanha, que sofreu um dos piores surtos de
covid-19 do mundo, impôs medidas de confinamento severas em março, mas vem
reabrindo sua economia duramente atingida gradualmente desde maio, e as regiões
estão avançando em ritmos diferentes.
 Algumas escolas da capital Madri reabriram
hoje para os alunos do ensino primário, e os veteranos que se preparam para os
vestibulares voltarão nesta terça-feira (9). Outras regiões estão
permitindo que alunos de faixas etárias diferentes retomem as aulas.
 As crianças de todo o país receberam permissão
de brincar fora de casa a qualquer hora do dia, o que lhes ofereceu algum
alívio depois de meses isoladas. Um estudo recente mostrou que quase uma de
seis crianças se sentiu deprimida com frequência durante a crise.
 Os clubes noturnos reabriram na maior parte da
Espanha, mas uma proibição amplamente ignorada à dança será vigiada para
impedir infecções.
 As touradas também são permitidas, mas como o
público será limitado a 400 pessoas esses espetáculos serão financeiramente
inviáveis por enquanto.
 “Precisamos de uma plateia de 1.500
pessoas para fazer funcionar”, disse Javier Gomez, membro de um sindicato
de touradas.
 Os proprietários de bares de Madri também estão
se preparando para reabrir agora que as restrições aos assentos em locais
fechados foram suspensas – as regras anteriores limitavam os clientes a
terraços externos com meia lotação.
 Como seu bar madrilenho inspirado nas touradas
só tem três espaços externos utilizáveis, Cesar Alonso não conseguiu atingir os
números necessários.
 “Não posso recontratar nenhum de meus
empregados só para três mesas”, explicou ele à Reuters. “Esperamos
abrir na semana que vem para nossos amigos e clientes”.
 As infecções e mortes diárias pelo
novo coronavírus despencaram desde o seu pico do início de abril, mas os
equipamentos médicos estão escassos. Um carregamento de mercadorias procedentes
da China, de trem, é esperada para o fim de junho.
Foto: Juan Medina