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Movimento faz parte do setembro amarelo e psicólogo explica como identificar e realizar o tratamento adequado para essa patologia

O ritmo de vida e trabalho frenético ditado pela rotina da sociedade contemporânea colabora bastante para que as pessoas fiquem estressadas. Com isso, todos estão sujeitos a passar por situações como essa e é preciso ficar atento para sintomas provocados pelo estresse, que podem ser apresentados como impaciência, mudança repentina de temperamento, dor de cabeça frequente, tontura, entre outros sintomas.

De acordo com o psicólogo do Hapvida Saúde, Wilton Cabral, o estresse é um processo natural que se mostra essencial à nossa sobrevivência e auxilia na adaptação com o meio em que vivemos, o qual também pode ser motivacional, ou seja, patológico ou não.

O médico informa que segundo a Associação Americana de Psicologia, existem três tipos de estresse: estresse agudo, estresse agudo episódico ou estresse crônico. Além disso, há o transtorno do estresse pós-traumático.

O estresse agudo é uma reação do corpo a um momento ou fato estressante. Os sintomas da reação aguda ao estresse passam em grande parte pelos sintomas ansiosos.

O estresse agudo episódico é quando esses estímulos que causam as reações agudas ao estresse se repetem com frequência. Neste caso, os sinais são os sintomas do estresse agudo, mas de forma prolongada.

Quando uma pessoa se mantém continuamente estressada, e isso faz parte da rotina, o estresse pode estar se tornando crônico. Neste caso, as reações do corpo ao estresse e os sintomas são frequentes, afetando diversas áreas da vida do paciente. O estresse crônico é um fator de risco para ansiedade e depressão.

Nesse sentido, Wilton explica que existem alguns níveis de estresse e são classificados como: baixo estresse, onde a pessoa apresenta pouca atenção e motivação; estresse ideal, no qual o paciente exibe manejo do estresse de forma produtiva; e o alto estresse, que apresenta atenção e motivação forçadas, ansiedade, depressão e grande esforço para executar tarefas.

Causas

Uma pessoa pode sentir estresse em alguns momentos importantes de sua vida, motivada, possivelmente, por ansiedade, apreensão e preocupação. Portanto, as motivações para desenvolver o estresse são diversas e entre as mais recorrentes estão:

– Situações de teste ou avaliação presença de violência;

– Situação de vulnerabilidade social;

– Sobrecarga de responsabilidades;

– Insatisfação no ambiente de trabalho;

– Dificuldade de socialização;

– Mudanças na composição familiar;

– Trânsito e ruídos excessivos;

– Frustrações;

– Alteração do ritmo de vida;

– Tomadas de decisões;

– Traumas diversos;

Sintomas

Segundo o especialista, alguns sintomas psicológicos são mais recorrentes como: síndrome de Burnout (síndrome do esgotamento profissional), irritabilidade ou temperamento curto, incapacidade de relaxar, sentimento de solidão e isolamento, depressão, ansiedade ou pensamentos acelerados.

Além disso, ele explica também que os sintomas podem se manifestar a curto e longo prazo no corpo físico, em forma de dor no peito, batimento cardíaco acelerado, perda de libido, resfriados frequentes, queda de cabelos em excesso, cansaço demasiado, tensão muscular, mudança de apetite, entre outros. Além do mais, estes não são sinais exclusivos de estresse, mas também de problemas de saúde mais graves.

Tratamento

O psicólogo afirma que quando o estresse está alto e atrapalhando o dia a dia do indivíduo, é importante consultar profissionais da saúde para que esse sintoma seja atenuado. O recomendado é consultar um psicólogo, o qual pode diagnosticar a patologia em seus diferentes níveis, encaminhar para os especialistas adequados e receitar se o tratamento para o estresse deve ser feito com medicamentos ou alternativas naturais.