Uma mulher identificada como Ingrid Sales da Silva, de 34 anos, foi presa suspeita de participar da morte do próprio marido, Mizael da Silva Lima, de 49 anos, motorista de aplicativo que foi queimado vivo dentro de um carro no Ramal do Brasileirinho, na Zona Leste de Manaus.




De acordo com a delegada Deborah Barreiros, após o crime, Mizael e a vítima já viviam juntos a mais de 10 anos, e um outro homem suspeito de levar a vítima até o local do crime, foi o irmão de Ingrid, Leonardo Sales da Silva, de 35 anos.
“Quando ele estava da UTI do hospital, ele foi relatando o que havia acontecido, narrou para estas testemunhas que estava em sua residência, quando sua companheira abriu a porta para que o cunhado e esses dois homens entrassem, então lhe amarraram, entraram nesse veículo, foram até o local e atearam fogo e deixaram agonizando no ramal do Brasileirinho”, relatou a delegada.
Mizael foi socorrido por moradores da área que ouviram os pedidos de socorro, e levado para o hospital 28 de Agosto, onde morreu após um mês.
Durante investigações, foi constatado que ele já tinha passagens na polícia, e dois mandados de prisão em aberto no Pará, por extorsão e estelionato, e que a vítima veio para Manaus trabalhar como motorista de transporte por aplicativo.
Marreiros disse que a motivação da morte ainda está sendo investigada: “A gente precisa da prisão desses três suspeitos para conseguir delimitar totalmente a participação dela, mas ela era a pessoa que estava em casa, a pessoa que abre a porta, e em nenhum momento ela procurou a polícia para narrar sobre o que aconteceu (…), o boletim de ocorrência do Mizael só foi feito após a morte, porque foi obrigatório, então ela demonstrou que tem muito a esconder da polícia”, finalizou.