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As florestas de Humaitá, Iquiri e Castanho, localizadas na região amazônica, no estado do Amazonas, estão em processo de concessão para a exploração dos recursos naturais pela iniciativa privada.

As três florestas foram incluídas no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), do governo federal, conforme anúncio da secretária especial  do PPI, Martha Seillier, na última quarta-feira, 19.


 A medida do governo Bolsonaro causou temor e preocupação a pesquisadores, ambientalistas e parlamentares.


 A pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Sonia Alfaia, disse que a privatização das florestas é um ato de violência contra o meio ambiente.

“Com se já não bastasse o PL 191/2020, que libera a mineração em terras indígenas, a entrega de nossos parques nacionais e florestas para exploração, por meio de leilão, para a iniciativa privada, representa mais um ato de violência contra o meio ambiente e contra a Amazônia, impetrado por esse governo da destruição. Poderá se transformar em mais uma forma de degradação e destruição das nossas florestas. Quem irá fazer o controle dessa exploração, considerando o atual desmonte que o governo vem fazendo nos órgãos ambientais como o IBAMA e o ICMBio?”, questionou a pesquisadora.

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