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Com objetivo de fomentar o artesanato por meio da produção de uma exposição com os trabalhos de 20 artesãos locais, contribuindo para a compreensão da arte como forma de expressão e comunicação e   estimulando a percepção da pluralidade cultural como direito de todos os grupos sociais, o Instituto Amazônia Equatorial apoiou a realização da I Feira de Economia Criativa 2021, que aconteceu no último final de semana, na escola Municipal da Vila de Balbina, zona rural de Presidente Figueiredo. O projeto foi comtemplado com recurso da Lei Aldir Blanc e contou com o apoio da prefeitura de Presidente Figueiredo.

De acordo com a produtora cultural e autora do projeto Fabiane Farias Sales, a feira reuniu artesãos de várias comunidades da zona rural do município, garimpando novos talentos e promovendo inclusão social e a oportunidade de gerar renda para essas comunidades. “Favorecer a construção de conhecimentos artísticos através do desenvolvimento de habilidades positivas na área da fotografia em oficinas de workshops e exposições proporcionando oportunidades de se explorar diferentes técnicas, materiais e recursos que contribuem para o desenvolvimento de perspectivas foi a base e fundamentação da primeira edição da feira de economia criativa de Figueiredo”, destaca a produtora.

Para ela, contribuir com a melhoria da qualidade de vida da comunidade através da geração de renda traz para cidade uma nova experiência econômica direcionada a uma área que está em franca expansão.  “Em consequência da crise gerada pela pandemia fica evidente que toda a cadeia cultural e econômica criativa sofreram bastante com a situação, neste âmbito entra a relevância da realização do projeto de inclusão social atendendo à anseios e necessidades tanto do produtor artístico quanto do consumidor turista que passam a direcionar seus olhares para novos produtos e destinos disponíveis no município; ou seja, vinculando desta forma a arte à uma rede denominada cadeia produtiva do turismo”, afirma Fabiane.

De acordo com o presidente o presidente do Instituto da Amazônia Equatorial, Hipérion Monteiro, a arte, a cultura e o turismo precisam ser vistos com um olhar dinâmico e inovador pautado pelo desenvolvimento sustentável envolvendo os moradores locais gerando um efeito multiplicador de incentivos como este projeto propõe. ” E o Instituto apoia ideias como essas e tem a intenção de mobilizar as comunidades que serão   abrangidas pela ação no sentido de recrutar os participantes e colaborar com o andamento do processo e esse trabalho é de suma importância, já que o morador do local fica envolvido diretamente no processo”, conclui. A Feira contou com exposição de artesãos, exposição e workshops de fotografia e atrações musicais ao longo da realização do evento.