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Brasil – Três gols de cabeça e uma eliminação. O Flamengo deu adeus ao sonho do tetra da Libertadores com uma derrota vergonhosa para o Olimpia, por 3 a 1, no Paraguai, com péssima atuação de nomes da defesa e apatia das estrelas que jogam na frente.

Depois de abrir o placar logo cedo com Bruno Henrique, a equipe carioca “sentou” na vantagem aberta a partir do 1 a 0 no Maracanã, e assistiu ao adversário correr atrás do resultado e virar o placar.

Foi a primeira derrota por mais de dois gols de diferença no torneio desde 2020. Na ocasião o Flamengo levou 5 a 1 do Independiente Del Valle.

Desta vez houve falha de Fabrício Bruno e Filipe Luis no primeiro gol, do goleiro Matheus Cunha, que pulou atrasado no segundo, e da zaga como um todo em mais uma bola aérea no terceiro gol, já no fim.

O técnico Jorge Sampaoli foi expulso no meio do segundo tempo, e também falhou ao apostar em Filipe Luis e David Luiz, que foram símbolos de uma zaga lenta e sem atenção.

No ataque, apesar dos lampejos de Bruno Henrique, que finalizou com mais perigo algumas vezes, o Flamengo foi um deserto de ideias. Gabigol passou o jogo tocando para trás. Não arrematou uma.

Arrascaeta e Everton Ribeiro não repetiram o brilho de outras atuações. O quinteto foi completo com Gerson, uma negação completa em termos técnicos, táticos e físicos.

Uma eliminação melancólica com o extrato do elenco formado a partir de 2019. Que se acostumou com o rodízio de treinadores e não repetiu trabalhos duradouros e sustentáveis.

Mesmo com novas contratações, vários reforços assistiram a tragédia do banco de reservas. Cebolinha, Luis Araújo, Allan, Rossi. E até Pedro, que não entrou no fim com a necessidade de diminuir para tentar levar o jogo para os pênaltis, pelo menos.