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Geisy Arruda resolveu experimentar duas sessões de shibari (termo em japonês que significa “amarrar ou ligar”), e, ao postar fotos em que aparece de lingerie e amarrada, perdeu mais de 7 mil seguidores no Instagram. A técnica exibida pela influencer é uma prática erótica japonesa de usar cordas para prender o parceiro, muito usada por adeptos do BDSM (bondage, disciplina, dominação, submissão, sadismo e masoquismo).
Além de reclamar sobre a perda de seguidores, Geisy ainda teve que lidar com comentários vindos de homens, como: “Shibari parece o tempo da escravidão, não tem nada de sexy”. Que foram devidamente rebatidos por ela. “Admiração por pés, gostar de apanhar, de ver sua mulher transando com outro na sua frente. Não é porque você não é adepto que isso ‘não tem nada de sexy’. Tem quem goste, e muito”.
Entenda a técnica O shibari
 é uma brincadeira adulta dos entusiastas de BDSM, que a consideram parte das preliminares do ato sexual, mas sua origem passa longe do sexo e prazer. Na época do Japão medieval, a técnica era utilizada para a contenção de prisioneiros comuns e criminosos de guerra. 
Com a escassez de metal no país, usava-se cordas. A prática do shibari exige muita paciência e pouco material: cordas (feitas de fibras naturais, como juta e algodão, com calibre de 6 a 8mm), tesoura de ponta romba (usada em primeiros socorros) e água (para que a pessoa beba caso caia a pressão). A estética também é muito importante, além de firmes e seguros, os nós precisam ser bonitos de se ver. 
O tempo amarrado pode variar de alguns minutos até uma hora, o número de amarrações e posições na sessão influenciam em sua duração. Confiança é fundamental no shibari e os limites da brincadeira quem define é a pessoa a ser amarrada, sendo comum o casal se revezar no jogo erótico.
Fonte: UOL