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No início deste ano, a família da pequena Isabella Valentina comemorou com um buzinaço emocionante a recuperação da criança

Um diagnóstico de câncer é sempre um desafio para o paciente e seus familiares. Mas, para a pequena Isabella Valentina Dias Carvalho, de apenas 3 anos, a história teve um final feliz.

“Meu sentimento é de gratidão. Meu mundo caiu quando soubemos do diagnóstico da minha filha, de câncer renal. Mas, graças à Hapvida NDI, Isabela foi curada. Só tenho a agradecer a todos os profissionais enviados por Deus, desde os auxiliares de limpeza, aos técnicos e demais médicos. A orientação e o cuidado de todos eles foram primordiais para o processo de recuperação”, descreveu a cobradora e estudante de psicologia, Érica Patrícia dos Santos, de 36 anos, mãe da paciente.

Ela lembra como lidou com a situação delicada. “A Isabela sempre foi muito esperta e aprendeu a falar desde cedo. Falava de tudo e, volta e meia, reclamava de dores na barriga. Mas eu fazia massagem e melhorava. Até que, um dia, em maio do ano passado, senti um nódulo e corremos para o Hospital Rio Amazonas. Lá, a equipe solicitou diversos exames, e ela já precisou ficar internada”, disse Érica. A unidade faz parte da Hapvida NotreDame Intermédica e foi lá que Érica descobriu o diagnóstico da filha, tumor de Wilms, e também seguiu com o tratamento.

“Se não fosse o cuidado de toda a equipe, eu não sei o que teria sido de mim naquele momento. Sabemos que não é fácil um diagnóstico desses, mas conseguimos seguir adiante. A Hapvida NDI me acolheu, acolheu minha filha e minha família. Garanto que o hospital foi primordial na vida da Isabela”, completou Érica.

A oncopediatra Paula Marinho Carvalho, que atuou no tratamento de Isabella, explica o caso. “Pacientes com tumores renais e abdominais costumam dar entrada pela emergência, onde os plantonistas desconfiam do diagnóstico e solicitam tomografia. O exame com contraste costuma demonstrar bem a localização do tumor e, assim, define-se o diagnóstico”, descreve. O próximo passo é a prescrição do tratamento com quimioterapia e pode envolver também radioterapia. “Tumores renais têm um excelente prognóstico, com mais de 90% de sobrevida livre de eventos em cinco anos”.

Tumor de Wilms

Também conhecido como nefroblastoma, o tumor de Wilms é maligno e originado no rim, podendo acometer um ou ambos os órgãos. É o tipo de tumor renal mais comum na infância.

Informações do Ministério da Saúde dão conta de que esse tipo de tumor pode ser evidenciado apenas como massa palpável no abdome ou apresentar outros sintomas associados, como infecção urinária, sangue na urina (hematúria), pressão alta (hipertensão arterial) e/ou dor abdominal. Na maior parte das vezes, o estado geral da criança com tumor de Wilms é bom. Em casos mais graves, podem ocorrer metástases, principalmente para o pulmão.

Tratamento

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o tratamento das neoplasias renais malignas localizadas é preferencialmente cirúrgico. A escolha pela nefrectomia parcial ou radical varia de acordo com o tamanho da lesão, localização, grau de acometimento do órgão, via de acesso e experiência do cirurgião.

A maior parte das massas renais pode ser determinada como benigna ou maligna por meio dos exames de imagem, mas as lesões indeterminadas necessitam de avaliação complementar.

“Minha filha fez quatro quimioterapias antes da cirurgia de remoção do tumor, que foi um sucesso ainda em julho do ano passado. A última quimioterapia foi em janeiro deste ano e, para comemorar a recuperação dela, preparamos um buzinaço muito emocionante, de gratidão, que percorreu várias ruas de Manaus”, comemorou a mãe.

 

Fonte: F5 Comunicação

Foto: Divulgação