TCE

Especialista em envelhecimento positivo explica por que procedimento não serve para todos e deve ser feito com moderação

Gretchen está entre os famosos que aderiram à harmonização facial

Febre entre as celebridades, a harmonização facial tem sido um dos procedimentos estéticos mais procurados de 2019. A técnica consiste na realização de pequenos preenchimentos. A geralmente a base de ácido hialurônico e hidroxiapatita, para deixar o rosto mai harmônico. No entanto, o procedimento deve ser feito com moderação, ou o paciente corre o risco de ficar com ‘cara de boneco de cera’. É o que alerta a médica Camila Moulin, dermatologista pelo Mount Sinai Medical Hospital de Nova Iorque, e especialista em envelhecimento positivo. 

“O que vemos é uma receita de bolo na qual todos estão fazendo os mesmos preenchimentos e ficando com o rosto parecido. A cada ano que passa, esse rosto vai precisar de mais injeções para conseguir o mesmo resultado e vai cansando do preenchedor, ocasionando a chamada filler fatigue (em português, fadiga de preenchedor). A longo prazo, isso não se sustenta e a pele literalmente despenca, dando a aparência de rosto derretido”. 

Segundo a dermatologista, nem todo mundo precisa de harmonização facial: “O procedimento é mais indicado para pessoas que nasceram com um volume a menos no queixo, nariz ou têmporas. Funciona bem para quem tem um queixo ou mandibula mais retraído, por exemplo”.

Para quem ainda quer apostar na novidade de mercado, Moulin aconselha investir em tratamentos que estimulem colágeno, em vez de apostar em preenchimentos anuais. 
“Existem bioestimuladores injetáveis e tecnologias em máquina, que são excelentes para produzir colágeno e investir numa pele jovem, com qualidade, sem necessidade de usar muitas ampolas de preenchimento.”
A cantora Joelma realizou a harmonização facial, melhorando o aspecto de olheiras e de suas bochechas. Os procedimentos realizados pela cantora fizeram com que seu rosto ganhasse uma aparência mais jovial.