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A direção do Hospital Francisca Mendes apresentou ao secretário de saúde, Marcellus Campêlo, as ações desenvolvidas pela gestão nos últimos cinco meses. Com destaque para os procedimentos de embolização, que ultrapassaram a meta e zeraram a fila de espera de pacientes que aguardavam em prontos-socorros.

Foram realizadas no período 163 embolizações, quando a meta era 150. Somente em fevereiro, foram 46 procedimentos, 16 a mais que a meta mensal. A embolização é um procedimento vascular para tratar doenças como aneurismas cerebrais, embolia pulmonar, entre outros males do sistema circulatório sanguíneo.

No período também foram realizadas no hospital 186 cirurgias cardíacas – 133 em adultos e 53 pediátricas.

A secretária adjunta de políticas de saúde da SES-AM e responsável pela gestão do Hospital Francisca Mendes, Nayara Maksoud, explicou os avanços da unidade.

“Nesses últimos meses, mesmo diante da pandemia de Covid-19, conseguimos manter as cirurgias e procedimentos de hemodinâmica na unidade; e zeramos a fila de embolização de pacientes internados, tanto na unidade como de outras unidades, além de conseguir implantar novas ações e readequar setores”, destacou.

O hospital reorganizou o serviço multiprofissional exclusivo para a pediatria e ampliou o espaço da fisioterapia. Devido às medidas de segurança biológica, por conta do risco de contaminação da Covid-19, a unidade implantou serviços remotos, via videoconferência, como teleconsultas, telerreabilitação e as visitas virtuais entre os pacientes internados e os familiares.

Na área administrativa e gestão do hospital, foram adequados os processos de trabalho, implantação de comissões e núcleos para elaboração de relatórios e cronograma de ações.

Entre os avanços destacados na apresentação, está o início da residência médica em cirurgia cardíaca, para dois profissionais que vão atuar na unidade com bolsas do Ministério da Saúde. Desde que encerrou o contrato com a Unisol, a unidade firmou parceria com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) para continuidade do programa de ensino e pesquisa na área médica.

Reestruturação – O hospital, referência no tratamento de doenças cardiovasculares na rede pública de saúde, está sob a gerência da SES-AM desde junho de 2020, quando se encerrou o contrato com a Fundação de Apoio Institucional Rio Solimões (Unisol), responsável pela administração da unidade por 17 anos.

Desde então, a secretaria trabalha na reestruturação do hospital e no plano para que ele seja transformado em fundação. A mudança faz parte das ações a serem implementadas pelo Governo do Amazonas, no plano de reformulação e modernização da rede de saúde do Estado.