Ex-funcionários de Hytalo Santos e seu marido estão processando o casal por assédio moral, assédio sexual e dívidas trabalhistas. As ações foram protocoladas na Justiça e trazem denúncias de jornadas exaustivas, pagamentos irregulares e condições degradantes de trabalho.
Um dos ex-funcionários relata que foi contratado verbalmente para atuar como segurança, mas acabou acumulando funções, como a de motorista, sem aumento salarial. O pagamento, inicialmente de R$ 600 por dia, passou a ser feito mensalmente, com valores entre R$ 7 mil e R$ 9,6 mil, mas sem regularidade.
Segundo o processo, a carga horária estipulada seria de 24 horas seguidas por 72 de descanso, porém, na prática, ele chegou a trabalhar por até 72 horas contínuas, sem substituição ou repouso adequado, especialmente durante viagens com o casal.
O mesmo funcionário afirma ter sido forçado a presenciar atos sexuais de Hytalo e do marido, inclusive com terceiros, dentro do veículo que dirigia. Ele foi dispensado em março de 2025, após sete meses de serviço, sem aviso prévio, justificativa ou pagamento de verbas rescisórias.
Na Justiça, ele pede cerca de R$ 520 mil de indenização, enquanto outro ex-funcionário, com denúncias semelhantes, solicita R$ 700 mil. Procurado, Hytalo Santos não respondeu até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto para manifestação.