TCE
 A obrigatoriedade do exame ecocardiograma
fetal, nas maternidades públicas e privadas do Amazonas virou lei, sancionada
pelo Governo do Estado, em 15 de janeiro deste ano. Com essa determinação, a
autora da propositura, deputada Mayara Pinheiro (PP), quer promover diagnóstico
e intervenção precoce nos casos de cardiopatia congênita em bebês.  
 De acordo com a parlamentar, é fundamental
identificar este tipo de problema durante a gestação, para verificar defeitos
cardíacos congênitos.
 “Uma vez confirmada a existência de cardiopatia
congênita, na fase pré-natal, deve ser feito monitoramento do recém-nascido, de
forma continuada. E com até sete dias depois do nascimento, encaminhado para a
cirurgia. Assim, vamos evitar complicações e aumentar a sobrevida dos bebês”,
afirmou.  
 Ainda segundo a legislação, vai ser feita uma
preparação especial da família nessa situação, tanto no âmbito material quanto
emocional. Outro ponto de destaque é que a logística do nascimento será
organizada com vagas na maternidade mais adequada, equipes de prontidão,
medicação especial e antecipação dos sintomas cardíacos, evitando uma
manifestação mais prolongada. 
 “O que eu quero com essa proposta é aumentar
essa triagem, regulamentando este exame . Precisamos atender as mulheres de
baixa renda, das comunidades, sem condições de realizar este tipo de
procedimento. Com um pré-natal adequado contribuirmos para evitar não apenas
esse, mas muitos problemas tanto para o bebê como para as mamães”,
concluiu.
 A gestante não precisa de nenhuma preparação
prévia para a realização do exame que é indolor; o médico aplica um gel na
barriga da futura mãe e através de um aparelho são geradas imagens do bebê
dentro da barriga. 
 É indicado realizar o procedimento entre 18 e
24 semanas de gestação. A duração é de aproximadamente 30 minutos, mas esse
tempo pode ser menor, caso o médico consiga verificar os dados de que precisa
rapidamente.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Dep. Mayara
Pinheiro
Foto: Divulgação