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Até o final de julho o Amazonas já contabilizava 2,3 mil indígenas contaminados pela Covid-19. O risco do novo coronavírus é maior para essa população, devido à composição diferenciada de imunidade desses indivíduos que são mais frágeis às gripes e infecções.

Para tratar deste quadro e apresentar o olhar indígena sobre a questão e como a comunidade indígena está se organizando em relação a este e outros desafios, a liderança indígena Marcos Apurinã está à disposição para comentários e entrevistas.

Além do impacto do coronavírus e da reação das comunidades indígenas à doença, Marcos Apurinã também levanta as seguintes reflexões: Que tipo de apoio aos povos indígenas deveria ser esperado pelo Estado em relação à pandemia? Como o avanço do desmatamento, comprovados com dados do INPE, afeta as comunidades indígenas no Estado? Quais as principais lutas dos povos indígenas hoje? O que esperar do futuro para os povos indígenas?

Marcos Apurinã nasceu em 1970, na aldeia Katispero Ti Kamikuã, em Boca do Acre. Em 2003 assumiu o Conselho Distrital de Saúde indígena em nível nacional; em 2008 esteve à frente da Comissão de Lideranças Indígenas do Brasil em Nova York, entre outras ações pelos povos indígenas.