Mulher que foi presa suspeita da morte do próprio filho, Bryan da Silva Otani, de 4 meses, confessou o crime em depoimento à Polícia Civil de Sorriso (MT). Ramira Gomes da Silva, de 22 anos, foi presa ao fugir em uma embarcação em Porto Velho, Rondônia.
A Polícia Civil de Mato Grosso divulgou, nesta terça-feira (25), detalhes do depoimento da jovem após a conclusão da investigação. Bryan foi morto por asfixia e teve o corpo mutilado.
Ramira confessou os crimes e foi indiciada por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Ela será transferida para a Penitenciária Ana Maria do Couto May, em Cuiabá.
Parte do corpo do bebê, que nasceu em 21 de dezembro de 2020, foi encontrada enterrada nos fundos da casa, no bairro Benjamin Raiser, onde a mãe morava há pouco tempo.
O menino sofreu mutilações após ser morto, tendo mãos e pés cortados, e o tronco foi enterrado em uma cova rasa cavada próxima a um tanque, nos fundos da casa. O corpo somente foi descoberto depois que o cachorro de uma vizinha cavou o buraco e o desenterrou.
A mulher alegou que matou a criança para seguir com um relacionamento. A investigada tem outra criança, de dois anos, que é criada pelos avós paternos. Natural do estado do Acre, ela morava em Sorriso desde fevereiro deste ano.
Ela será transferida para a Penitenciária Ana Maria do Couto May, em Cuiabá. A Polícia Civil segue a investigação para apurar se há envolvimento de terceiros no crime.