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Ele disse que não vai realizar sessões com 300 deputados

 O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo
Maia (DEM-RJ), disse que só vai chamar as votações em plenário das matérias que
tiverem acordo para aprovação e forem relacionadas a pandemia do coronavírus.
Em áudio divulgado com grupos de deputados no Whatsapp, Maia afirmou que não vai realizar
sessões “com 300 deputados” e orientou os parlamentares a reduzir o
número de assessores nos gabinetes.
 “Amigos e amigas, é o seguinte: claro que a
gente não vai fazer sessão com 300 deputados no plenário. A gente só vai ao
plenário se tiver acordo pra votar matérias relacionadas ao coronavírus, mas
acho que o parlamento não estar funcionando neste momento onde ele é parte da
solução, acho que a sociedade vai ficar mais assustada ainda, mas claro que não
é pra ficar todo mundo no plenário”, disse Maia.
  Maia
considera importante a presença dos parlamentares em Brasília para facilitar a
construção de acordos para votar os eventuais projetos e que “não é pra
todo mundo ficar no plenário”.
 “Cada um pode ficar no seu apartamento,
no seu hotel, na sua casa, no seu gabinete, reduzir o número de assessores no
gabinete, deixando no máximo um”, disse. “Quem puder estar em
Brasília, ajuda a gente construir projetos em relação [ao coronavírus],
construir acordo. O governo mandou um projeto do coronavírus, é difícil alguem
ficar contra, a gente constrói o acordo antes por whatsapp, duas três pessoas por telefone”.
 Na semana passada, Maia e o presidente do
Senado, Davi Alcolumbre, anunciaram uma série de medidas para restringir o
número de pessoas circulando nas dependências do Congresso Nacional.

 Orçamento Impositivo

 Amanhã (17), está prevista uma sessão do
Congresso Nacional para analisar nove vetos presidenciais e três projetos de
lei (PLNs) que regulamentam o orçamento impositivo. Os congressistas vão
analisar os projetos que fazem parte do acordo em torno da execução obrigatória
das emendas do relator-geral do Orçamento, no valor de mais de R$ 30 bilhões.
 Na sexta-feira, o governo encaminhou ao
Congresso medida provisória para liberar R$ 5,099 bilhões do orçamento para
ações de saúde voltadas para combater o avanço do coronavírus no Brasil. A
expectativa é que o dinheiro sairá da fatia de R$ 19 bilhões que devem ficar
com o Congresso após a aprovação dos PLNs.
 Na sequência, está marcada uma sessão da
Câmara para votar diferentes matérias, entre elas, medidas provisórias
pendentes de análise, como a que torna permanente o pagamento do décimo
terceiro salário para os beneficiários do Bolsa Família (MP898/19). A
expectativa é que também entrem na pauta projetos de lei sobre coronavírus que
o governo federal deve encaminhar.
Fonte:  Agencia Brasil
Foto:  Marcelo
Camargo