TCE

Inscrições com valores promocionais para o evento a ser realizado em novembro podem ser realizadas no site mundoamazonia.com


Com o objetivo de promover o intercâmbio de conhecimento entre profissionais e estudantes, bem como proporcionar embasamento para melhor atuação no mercado de trabalho, será realizado o 1° Seminário de Jornalismo Investigativo da Amazônia, no Tropical Executive Hotel (Av. Coronel Teixeira, 1320 A – Ponta Negra), no próximo dia 30 de novembro, das 8h às 18h. O seminário será coordenado pelo jornalista Clayton Pascarelli, em parceria com Angelina Nunes (RJ), ex-presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).  Diversos profissionais convidados farão parte do casting de palestrantes.


Durante o seminário, serão ministradas quatro palestras com a presença de profissionais de nível nacional, como Emanuel Alencar, com o tema “Investigação no Meio Ambiente”; Vera Araújo, com o “Caso Mariele e outras coberturas de grande repercussão”; Sérgio Ramalho irá expor sobre “Investigação de Crime Organizado”; e Marcelo Soares, traz o tema “Conversando com Dados, como conseguir informações pela internet”.


O evento tem como público-alvo a comunidade acadêmica do curso de jornalismo e profissionais da área de comunicação que já trabalham ou têm interesse no assunto.  As inscrições estão abertas e podem ser realizadas por meio do site mundoamazonia.com, na aba superior “Eventos”. Os ingressos antecipados podem ser adquiridos até 21 de outubro nos valores: profissionais (R$200) e estudantes (R$100). A partir do dia 22 de outubro, os acessos seguem para: profissionais (R$300) e estudantes (R$150). 


De acordo com um dos organizadores, Clayton Pascarelli, o investimento em conhecimento contribui com o crescimento de qualquer profissional que baseia a sua carreira na busca constante pelo aprimoramento intelectual.


 “Hoje, raramente um veículo de comunicação investe em formação de seus colaboradores. A gente vê congressos de médicos, administradores, contadores, advogados, mas pouco se vê sobre a comunicação no geral, mesmo sendo uma área superimportante para o desenvolvimento de todas. Com uma comunicação bem feita e direcionada a sociedade sai beneficiada num todo”, conta Clayton.


Sobre os palestrantes


Angelina Nunes
Jornalista, mestra em Comunicação Social pela UERJ,  MBA em Formação de Executivos Infoglobo pelo IBMEC, graduada em Comunicação Social pela UFRJ (ECO) e professora universitária. Orientou TCCs em Jornalismo Investigativo em parceria com a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), da qual foi presidente no biênio 2008-2009. Atualmente, ela integra o conselho da entidade e coordena o Programa Tim Lopes, que trata da investigação e acompanhamento dos casos de agressões graves e assassinatos de jornalistas no Brasil. Tem mais de 30 anos de experiência em redações. Recebeu os prêmios de jornalismo Rey de España, IPYS, SIP, Prémio Fundación Nuevo Periodismo Iberoamericano e Esso com a série de reportagens “Os Homens de Bens da Alerj”; Vladimir Herzog, Every Human Has Rights Media Awards, Embratel e CNH com a série “Favelas S.A”; Embratel com a série “Propinoduto”; Esso com a série “As Quentinhas”; Esso com “Tribunal do Tráfico”.

Marcelo Soares
Jornalista, fundador da empresa de análise de dados e desenvolvimento de audiência Lagom Data. É membro do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) e foi membro fundador e o primeiro gerente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). 
Primeiro editor de audiência e dados da Folha de São Paulo, lecionou jornalismo de dados nas pós-graduações em jornalismo digital da ESPM e da PUCRS. Colaborou com o Los Angeles Times, Wired News e MTV Brasil. 
Trabalhos seus com análise de dados para reportagem ganharam prêmios Esso (2006), Petrobras (2017) e INEP (2018). Desde 2016 se dedica a consultorias e oficinas de audiência e análise de dados em diversas empresas de comunicação.

Emanuel Alencar
Carioca, formou-se em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Tem pós-graduação em Gestão Ambiental pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e mestrado em Engenharia Ambiental pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Atualmente, ele é editor de Conteúdo e Sustentabilidade do Museu do Amanhã, onde atua na elaboração de exposições, atualização da exposição principal e organização de palestras e eventos. Com experiência de 14 anos em jornais impressos – como “O Fluminense” e “O Globo” – atua como freelancer no projeto #Colabora e no portal ((o))eco.

Vera Araújo
Jornalista há 30 anos e advogada. Trabalhou no Jornal do Brasil e está no Globo há 19 anos, atuando como repórter na área de jornalismo investigativo. 
Em 2005, Vera revelou em O GLOBO a existência das milícias, grupo formado por policiais, bombeiros e ex-policiais que extorquem dinheiro dos moradores de comunidades a pretexto de lhes “oferecer” segurança privada ao expulsar traficantes. Em troca, eles cobram ainda pela venda de gás e serviços de TV à cabo, transporte alternativo, internet e outros. 
A reportagem sobre as milícias, nome criado por ela, lhe rendeu o Prêmio Tim Lopes de Jornalismo Investigativo, em 2008, além de outra premiação, em 2010, com a matéria “Exército de Laranjas”, na qual revelou as fraudes nas licitações de compras do Instituto Militar de Engenharia do Exército (IME). Em 2009, foi vencedora do  Prêmio Esso Sudeste, com o trabalho em equipe na série “Democracia nas Favelas”, pelo GLOBO. Foi agraciada ainda com o Prêmio Mulher Imprensa, na categoria repórter de jornal, em 2012. Venceu dois prêmios Embratel, em 2008 e 2003, com as séries “Dimenor: Os Adultos de Hoje”, sobre o destino de uma geração de adolescentes infratores após terem completado 18 anos; e “No Rastro das Propinas (O Caso do Propinoduto), ambos em equipe, publicadas no Jornal O Globo.