A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) iniciou uma investigação contra uma técnica de enfermagem suspeita de agredir e fraturar o braço de uma criança de 10 anos, com deficiência, em Taguatinga Sul. A vítima, que possui autismo e síndrome de Moebius, estaria sendo agredida recorrentemente pela cuidadora.




As cenas de violência foram capturadas por câmeras de segurança instaladas pela família da criança, que desconfiava do comportamento da técnica e dos hematomas no corpo da menina. Os vídeos, registrados na quinta (20) e sexta-feira (21), mostram a cuidadora agredindo a criança enquanto ela estava deitada na cama. Em uma das gravações, a técnica puxa a perna da menina de forma agressiva, parece dar um soco e cobre o rosto da vítima com um pano. Em outro vídeo, a cuidadora parece agredir o rosto da criança, puxar sua orelha e encher sua boca com um pano.
A mãe da vítima relatou que desconfiava das agressões há meses, mas só teve certeza quando a filha apareceu com o braço fraturado e hematomas pelo corpo. A fratura foi confirmada em hospital, e a mãe denunciou a cuidadora.
A técnica de enfermagem, que trabalhava por meio de uma empresa terceirizada de home care e cuidava da menina há seis meses, pediu demissão e não foi localizada. Ela também bloqueou a mãe da vítima no WhatsApp.
O caso é investigado pela 12ª Delegacia de Polícia (DP) de Taguatinga como lesão corporal. O Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF) informou que também investiga o caso, que corre sob sigilo, e que a mulher possui registro ativo de técnica desde junho de 2024.
Até o momento, a cuidadora não foi detida. A identidade da suspeita não foi divulgada, e não foi possível localizá-la para comentar o caso.