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É o que informa boletim Focus, do Banco Central

 Após onze semanas em queda, as instituições
financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) aumentaram a estimativa para a
inflação este ano. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA – a inflação oficial do país) subiu de 3,26% para 3,29%.

 A informação consta do boletim Focus,
publicado `{as segundas-feiras pelo Banco Central (BC), com projeções de
instituições para os principais indicadores econômicos.

 Para 2020, a estimativa de inflação caiu de
3,66% para 3,60%, na quinta redução seguida. A previsão para os anos seguintes
não teve alterações: 3,75% em 2021, e 3,50% em 2022.

 As projeções para 2019 e 2020 estão
abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta de
inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4,25% em 2019, 4% em
2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto
percentual para cima ou para baixo.

 O principal instrumento usado pelo BC
para controlar a inflação é a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 5,5%
ao ano.

 De acordo com as instituições
financeiras, a Selic deve cair para 4,5% ao ano até o fim de 2019. Para 2020, a
expectativa é que a taxa básica permaneça nesse mesmo patamar. Para 2010 e
2022, as instituições financeiras estimam que a Selic termine o período em
6,38% ao ano e 6,5% ao ano, respectivamente.

 Crédito mais barato

 Quando o Comitê de Política Monetária (Copom)
do BC reduz a Selic, como prevê o mercado financeiro este ano, a tendência é
que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo,
reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
  Já quando o Copom aumenta a taxa básica
de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos
preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. E
a manutenção da Selic indica que o Copom considera as alterações anteriores
suficientes para chegar à meta de inflação.

 Atividade econômica

 A projeção para a expansão do Produto Interno
Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – subiu de
0,88% para 0,91%. As estimativas para os anos seguintes não foram alteradas: 2%
em 2020; e 2,50% em 2021 e 2022.

 A previsão do mercado financeiro para a
cotação do dólar também permanece em R$ 4 para o fim deste ano e para 2020.

Foto: Divulgação