Manacapuru (AM) – Dois jovens, ambos com 18 anos, foram presos pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), suspeitos de envolvimento em um caso de violência sexual contra uma adolescente de 15 anos, ocorrido no município de Manacapuru, a 68 quilômetros de Manaus. As prisões aconteceram na última segunda-feira (21/07), e foram resultado das investigações conduzidas pelas delegacias Especializada (DEP) e Interativa de Polícia (DIP) da cidade.
De acordo com a titular da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM) de Manacapuru, delegada Joyce Coelho, a adolescente havia participado de uma festividade, onde consumiu bebida alcoólica. Durante o evento, ela conheceu um rapaz por meio das redes sociais e, posteriormente, aceitou uma carona na garupa da motocicleta dele.
Segundo a delegada, a jovem foi levada até uma residência. Na manhã seguinte, ela acordou sozinha e sem roupas, em frente a uma estância na cidade, sem lembrar dos acontecimentos da noite anterior.
— “A vítima relatou que estava em uma comemoração, ingeriu álcool e subiu na motocicleta de um jovem que havia conhecido pelas redes sociais. Ela só retomou a consciência no dia seguinte, quando acordou em situação de vulnerabilidade. Com o apoio da família, procurou a delegacia, onde registrou a ocorrência”, explicou a delegada.
Após o depoimento e a coleta das informações iniciais, a equipe policial identificou os dois suspeitos: Breno Silva de Araújo e Rikelme da Silva Santana. Ambos foram presos por meio de mandados de prisão preventiva e estão à disposição da Justiça.
A vítima foi encaminhada para atendimento médico e psicológico especializado, garantindo o apoio necessário nesse momento. A PC-AM segue com a investigação do caso, incluindo o levantamento de provas técnicas e oitivas de testemunhas, para esclarecer todos os detalhes do ocorrido.
— “Trata-se de um caso grave e delicado, envolvendo uma adolescente em situação vulnerável. A Polícia Civil está atuando com firmeza e responsabilidade. Queremos reforçar a importância da denúncia e do apoio familiar nessas situações”, disse Joyce Coelho.


