Ex-primeira-dama diz que marcadores estão normais e que operação deve durar ao menos 10 horas
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro disse neste domingo que a cirurgia no intestino de Jair Bolsonaro prossegue após 10 horas do início do procedimento. Mais cedo, ela disse que a operação deveria terminar entre 19h e 20h, mas depois informou que será necessário mais tempo.
Nas redes sociais, Michelle falou sobre a cirurgia que é realizada no DF Star, em Brasília.
Perto de 18h, ela escreveu: “A cirurgia continua. Os marcadores estão normais e o quadro segue estável. A equipe médica informou que ainda há uma previsão de mais 1 a 2 horas de procedimento. Assim que eu tiver novas informações do centro cirúrgico, compartilharei aqui com vocês. Obrigado pelas orações, pelo carinho e por estarem conosco nesse momenoto tão delicado. Que Deus continue abençoando cada um!”.
Depois, informou: “A cirurgia do Jair ainda não acabou”.

A ex-primeira dama Michelle Bolsonaro afirmou neste domingo que a previsão dos médicos que operam o ex-presidente Jair Bolsonaro é que a cirurgia seja longa.
Mais cedo, em outra publicação feita nas redes, a ex-primeira-dama disse que Bolsonaro está com “muitas aderências” e, por isso, o procedimento cirúrgico deveria demorar mais do que o esperado.
“A equipe médica nos informou que será uma cirurgia longa pois ele está com muitas aderências”, escreveu Michelle.
De acordo com um boletim médico divulgado às 10h30 pelo hospital DFStar, onde está sendo operado, Bolsonaro foi encaminhado ao centro cirúrgico na manhã deste domingo e está sendo submetido a uma operação para desobstruir parte do intestino.
Bolsonaro passou mal na sexta-feira no Rio Grande do Norte, após sentir os efeitos da retenção intestinal, e foi transferido no sábado para a capital do Distrito Federal. O problema de saúde é decorrente da facada em 2018, que o levou a outras operações.
Susto no Rio Grande do Norte
Bolsonaro passou mal na sexta-feira no Rio Grande do Norte, após sentir os efeitos da retenção intestinal, e foi transferido no sábado para a capital do Distrito Federal. O problema de saúde é decorrente da facada em 2018, que o levou a outras operações.
Na noite de sábado, um dos médicos da equipe que acompanha o ex-presidente, Leandro Echenique explicou como seria feita a cirurgia.
— É uma cirurgia aberta, que vai corrigir essa parte da obstrução das alças (intestinais). Vai tirar a tela (implante que reforça a musculatura) que ele tem, recolocar, então vai ser feita (a desobstrução). Então é uma cirurgia bem extensa. Veja bem, é um abdome que já foi muito manipulado, desde 2018, quando ocorreu a facada.
Echenique explicou que, apesar da gravidade do caso, Bolsonaro estava em condições estáveis.
— Houve uma melhora no quadro da dor. Ele está bem confortável — relatou o médico na noite de domingo, que acrescentou: — Mas isso não significa que houve melhora no quadro de obstrução intestinal. Nos demais aspectos, de pressão, cardíaca, está estável. Mas o quadro abdominal está mantido. Não houve melhora.
O ex-presidente participava na sexta-feira de manhã de um ato político no Rio Grande do Norte quando começou a sentir dor na região da barriga. Ele foi atendido às 11h15 num hospital na cidade de Santa Cruz, a 115 quilômetros da capital potiguar, e depois foi transferido para Natal. Segundo o boletim médico anterior, Bolsonaro apresentava um quadro de distensão abdominal.


