Vital do Rêgo é suspeito de receber R$ 3 milhões em propina da OAS
Quatro dos oito ministros do Tribunal de
Contas da União (TCU) se solidarizaram, hoje (26), com o colega, ministro Vital
do Rêgo, alvo da 73ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta terça-feira (25) e denominada
Ombro a Ombro.
Contas da União (TCU) se solidarizaram, hoje (26), com o colega, ministro Vital
do Rêgo, alvo da 73ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta terça-feira (25) e denominada
Ombro a Ombro.
“A presidência [do TCU] se solidariza com o
ministro Vital do Rêgo, ao tempo em que tem certeza que os acontecimentos
noticiados serão rapidamente esclarecidos e superados. Somos testemunhas da
atuação delicada e diligente do ministro junto a esta Corte de contas”, disse o
presidente da Corte, ministro José Múcio Monteiro, ao dar início a sessão
telepresencial esta tarde.
ministro Vital do Rêgo, ao tempo em que tem certeza que os acontecimentos
noticiados serão rapidamente esclarecidos e superados. Somos testemunhas da
atuação delicada e diligente do ministro junto a esta Corte de contas”, disse o
presidente da Corte, ministro José Múcio Monteiro, ao dar início a sessão
telepresencial esta tarde.
Rêgo, que quando senador presidiu a Comissão
Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, instalada em 2014, foi
denunciado pela força-tarefa da Operação Lava Jato por suspeita de ter recebido
R$ 3 milhões de propina supostamente paga pelo presidente da construtora OAS,
Léo Pinheiro, para que executivos da empresa não fossem convocados a depor na
comissão. Além do crime de corrupção, o ex-senador pelo MDB da Paraíba e atual
ministro do TCU é investigado por lavagem de dinheiro e teve parte de seus bens
bloqueados pela Justiça.
Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, instalada em 2014, foi
denunciado pela força-tarefa da Operação Lava Jato por suspeita de ter recebido
R$ 3 milhões de propina supostamente paga pelo presidente da construtora OAS,
Léo Pinheiro, para que executivos da empresa não fossem convocados a depor na
comissão. Além do crime de corrupção, o ex-senador pelo MDB da Paraíba e atual
ministro do TCU é investigado por lavagem de dinheiro e teve parte de seus bens
bloqueados pela Justiça.
“Gostaria de também manifestar minha profunda
solidariedade ao ministro Vital do Rêgo, pelo momento de dor que atravessa”,
acrescentou o ministro Walton Alencar Rodrigues, assegurando conhecer Rêgo há
anos. “Posso assegurar que, nesta Casa, sua excelência apenas deu prova de
exação, correção e de demonstração de ser um grande homem público. Nada teria
que suspeitar de sua atuação sempre proba, digna e correta no exercício da
jurisdição desta Corte. Torço, publicamente, para que fique demonstrada a
absoluta improcedência dos fatos objetos da denúncia contra ele.”
solidariedade ao ministro Vital do Rêgo, pelo momento de dor que atravessa”,
acrescentou o ministro Walton Alencar Rodrigues, assegurando conhecer Rêgo há
anos. “Posso assegurar que, nesta Casa, sua excelência apenas deu prova de
exação, correção e de demonstração de ser um grande homem público. Nada teria
que suspeitar de sua atuação sempre proba, digna e correta no exercício da
jurisdição desta Corte. Torço, publicamente, para que fique demonstrada a
absoluta improcedência dos fatos objetos da denúncia contra ele.”
Na sequência, os ministros Bruno Dantas e
Raimundo Carreiro endossaram as palavras de Monteiro e de Rodrigues. “Eu havia
preparado uma manifestação sobre o tema, mas me sinto contemplado pelas
manifestações de vossa excelência [o presidente] e de nosso decano [Rodrigues]
que, creio, fala por todos”, disse Dantas.
Raimundo Carreiro endossaram as palavras de Monteiro e de Rodrigues. “Eu havia
preparado uma manifestação sobre o tema, mas me sinto contemplado pelas
manifestações de vossa excelência [o presidente] e de nosso decano [Rodrigues]
que, creio, fala por todos”, disse Dantas.
“Também me sinto contemplado. Infelizmente, as
pessoas que respondem a uma investigação são condenadas antes mesmo dos
procedimentos investigatórios; antes mesmo que o inquérito seja instaurado. E
também infelizmente isto se arrasta por um período indefinido. Aquilo que a
Constituição prevê, ou seja, a razoável duração do processo, não existe. As
pessoas que caem numa situação destas ficam sofrendo. E eu digo isto com
conhecimento de causa. Espero que, brevemente, os esclarecimentos sejam postos
em pratos limpos e que o ministro Vital do Rego tenha sossego na sua vida
familiar e profissional”, acrescentou Carreiro.
pessoas que respondem a uma investigação são condenadas antes mesmo dos
procedimentos investigatórios; antes mesmo que o inquérito seja instaurado. E
também infelizmente isto se arrasta por um período indefinido. Aquilo que a
Constituição prevê, ou seja, a razoável duração do processo, não existe. As
pessoas que caem numa situação destas ficam sofrendo. E eu digo isto com
conhecimento de causa. Espero que, brevemente, os esclarecimentos sejam postos
em pratos limpos e que o ministro Vital do Rego tenha sossego na sua vida
familiar e profissional”, acrescentou Carreiro.
Em nota divulgada ontem, Rêgo diz ter sido
surpreendido pela notícia de que procuradores da Força-Tarefa Lava Jato, em
Curitiba (PR), “apresentaram denúncia nos autos do inquérito judicial que
tramita há quase cinco anos”, sem que os dois procuradores-gerais da República
anteriores, Raquel Dodge e Rodrigo Janot, vislumbrassem “elementos para
formalizar o pedido de ação penal.
surpreendido pela notícia de que procuradores da Força-Tarefa Lava Jato, em
Curitiba (PR), “apresentaram denúncia nos autos do inquérito judicial que
tramita há quase cinco anos”, sem que os dois procuradores-gerais da República
anteriores, Raquel Dodge e Rodrigo Janot, vislumbrassem “elementos para
formalizar o pedido de ação penal.
Ainda segundo o ministro do TCU, “causa
estranheza e indignação o fato de que a denúncia nasceu de um inquérito aberto
sem autorização do Supremo Tribunal Federal [STF], que ainda aprecia recurso
contra a remessa da investigação para Curitiba, em uma clara usurpação da
competência do STF”.
estranheza e indignação o fato de que a denúncia nasceu de um inquérito aberto
sem autorização do Supremo Tribunal Federal [STF], que ainda aprecia recurso
contra a remessa da investigação para Curitiba, em uma clara usurpação da
competência do STF”.
Também em nota divulgada ontem, o Ministério
Público Federal (MPF) informou que as medidas cautelares impostas ao hoje
ministro do TCU tiveram “a finalidade de buscar novos elementos de prova sobre
crimes praticados durante 2014, e que seguem sob investigação”. A procuradoria
também informou que continua “buscando confirmar atos de corrupção e lavagem de
ativos decorrentes de uma doação eleitoral oficial da OAS, no valor de R$ 1
milhão, feita ao Diretório Nacional do PMDB, a pedido de Vital do Rêgo.”
Público Federal (MPF) informou que as medidas cautelares impostas ao hoje
ministro do TCU tiveram “a finalidade de buscar novos elementos de prova sobre
crimes praticados durante 2014, e que seguem sob investigação”. A procuradoria
também informou que continua “buscando confirmar atos de corrupção e lavagem de
ativos decorrentes de uma doação eleitoral oficial da OAS, no valor de R$ 1
milhão, feita ao Diretório Nacional do PMDB, a pedido de Vital do Rêgo.”
Fonte: Agencia Brasil
Foto: Divulgação