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A chegada do computador pessoal não envolveu somente os esforços para tornar essas poderosas máquinas disponíveis para todos, mas também muito trabalho para que elas fossem acessíveis e utilizáveis, mesmo entre aqueles que não tinham um diploma de ciência da computação. Larry Tesler, que morreu na última segunda-feira (17) aos 74 anos, pode não ter sido tão famoso quanto Steve Jobs ou Bill Gates, mas suas contribuições em tornar computadores e dispositivos móveis mais fáceis de usar são os pontos altos de sua longa carreira na computação moderna.
Nascido em 1945 em Nova York, Tesler estudou ciências da computação na Universidade de Stanford e depois da graduação ele se dedicou à pesquisa sobre inteligência artificial (muito antes de se tornar uma ferramenta tão conhecida) e se envolveu em movimentos anti-guerra e anti-monopólio de corporações, com empresas como a IBM entre seus alvos.
Em 1973, Tesler começou a trabalhar na Xerox, no Centro de Pesquisa de Palo Alto (PARC), onde trabalhou até 1980. O Xerox PARC é bastante conhecidO por desenvolver a interface de usuário com mouse que todos usamos no dia a dia.

Durante o seu tempo nos laboratórios da companhia Tesler trabalhou com Tim Mott para criar um processador de texto chamado Gypsy, mais conhecido por cunhar os termos “cortar”, “copiar” e “colar” quando se trata de comandos para remover, duplicar os reposicionar trechos de textos.

O Xerox PARC também é bastante conhecido por não capitalizar em sua pesquisa pioneira da computação pessoal, então em 1980 Tesler decidiu ir para a Apple Computer, onde trabalhou até 1997. Ao longo dos anos ele ocupou inúmeros cargos na empresa, incluindo o de vice-presidente da AppleNet (sistema de rede local da Apple que acabou cancelado), e até serviu como cientista chefe da Apple, cargo que tinha sido ocupado por Steve Wozniak, antes de deixar a empresa.

Fonte: Morre cientista da computação responsável pelo “cortar”, “copiar” e “colar”

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