O cantor e compositor amazonense, Paulo Onça, foi sepultado hoje à tarde no cemitério municipal São João Batista, sob forte emoção dos familiares e amigos que estiveram presentes na cerimônia de despedida.
O caixão com o corpo do artista chegou ao cemitério às 15 horas, sendo saudado com aplausos e toque fúnebre de um surdo de marcação executado pelo músico Didi Redman.
Paulo Onça morreu na tarde de ontem, aos 63 anos, no hospital Getúlio Vargas, onde estava internado há cinco meses, depois ser agredido fisicamente após um acidente de trânsito, no bairro Praça 14 de Janeiro. O agressor foi preso e o compositor foi levado ao pronto-socorro inconsciente.
Paulo Onça iniciou sua vitoriosa trajetória musical na adolescência, compondo sambas de enredo de sucesso para as escolas de samba Vitória Régia e Reino Unido da Liberdade, além de ser parceiro de composição de intérpretes famosos como Zeca Pagodinho, Leci Brandão, Jorge Aragão, entre outros. Paulo também deixou sei nome gravado na história do Festival Folclórico de Parintins, onde compôs toadas inesquecíveis.
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Reportagem de Janio Moares

