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Foto: Divulgação

Uma mulher foi presa em flagrante na tarde de ontem (7), acusada de matar o marido a facadas e decepar o órgão genital, no bairro Santa Catarina, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio. Dayana Cristina Rodrigues Machado, 33, teria cometido o crime na madrugada de segunda-feira, por volta das 4h da manhã, na residência do casal. A família de André deve ir hoje ao IML (Instituto Médico Legal) para fazer a liberação do corpo. As informações são do UOL. 

Em nota, a Polícia Civil diz que o caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG). A acusada foi autuada por homicídio qualificado e vilipêndio de cadáver, ou seja, um crime contra o respeito aos mortos.

Dayane e André ficaram juntos por 10 anos, separaram há dois, mas estavam entre idas e vindas. Eles tiveram dois filhos, um menino de 8 e uma menina de 5 anos e mesmo separados, mantinham uma pizzaria juntos.

Na noite do crime, os dois saíram para uma lanchonete, discutiram e, em um momento de raiva, André chegou até a agredir um dos filhos do casal.

“A discussão continuou quando chegaram em casa e ele novamente, a ameaçou. Em um momento de descontrole, forte emoção e com medo de que ele atentasse contra a vida dela após diversas ameaças, Dayane acabou o matando”, afirmou a advogada Carla Policarpo.

Adriana Santos, irmã de André, conta que eles brigavam muito e que acredita que acredita que motivo do crime teria sido por Dayane não suportar uma traição: “Eu não sei explicar o que estou sentindo, dói muito. Moro um pouco distante deles, fiquei sabendo da morte do meu irmão quando estava no trabalho.”

A família e a advogada de Dayane dizem que ela sofria agressões físicas e psicológicas constantemente. Ela já havia denunciado André à polícia no passado.

“Ela sofria diversas ameaças, agressões dele, inclusive com boletim de ocorrência registrado. Ele não aceitava o término da relação e dizia que se ela não ficasse com ele, não ficaria com ninguém”, contou a advogada Carla Policarpo.

Segundo a defesa de Dayane, ela teria se arrependido e, por vontade própria, se apresentou para a polícia.