InícioPOLÍCIAMulher tem cabeça estourada a tiros no trabalho após negar pagamento de...

Mulher tem cabeça estourada a tiros no trabalho após negar pagamento de “imposto para traficantes”

A Polícia colombiana está apurando a execução de uma jovem funcionária de restaurante, assassinada com um tiro na cabeça após o estabelecimento se recusar a pagar o chamado “imposto do tráfico”, extorsão comum em áreas controladas por organizações criminosas. O crime ocorreu no bairro La Paz, zona sudoeste de Barranquilla, na tarde de quinta-feira (10), e foi captado por câmeras de segurança  .

🔍 O crime

  • Por volta do meio da tarde, dois homens chegaram de moto ao restaurante Arroz Paisa. Um deles entrou no local e disparou diretamente na cabeça de Adaluz Pérez Santana, 27 anos, que atuava como caixa. As imagens mostram o atentado sem possibilidade de defesa  .
  • Adaluz foi levada por populares ao Hospital La Manga e, posteriormente, para a Clínica Adelita de Char, mas faleceu na madrugada de sábado, por volta da meia-noite de 12 de julho  .

⚠️ Motivo e contexto

  • Investigações iniciais indicam que o crime foi motivado por recusa do restaurante em pagar extorsão exigida pela facção Los Costeños, responsável por controlar o tráfico e a “vacina” na região  .
  • A cena brutal e direta da execução reforça a política de terror adotada contra comerciantes que se negam a cumprir as exigências dos criminosos.

🔁 Recrudescimento da violência

  • Menos de 36 horas antes, Alcides Rincón Molina, proprietário de loja em Ciénaga (Magdalena), também foi executado no trabalho, em um caso com características semelhantes  .
  • Comerciantes locais relatam que a cobrança da “vacina” tem causado paralisação de negócios, pelo medo de represálias.

🛡️ Reações e investigações

  • A Polícia colombiana já está com o vídeo em mãos e iniciou diligências em Barranquilla e Ciénaga, deslocando unidades especializadas para combater os grupos envolvidos  .
  • Familiares e amigos clamam por justiça, enquanto moradores criticam a ausência de ações eficazes mesmo após ocorrências tão graves:
    “A polícia chega, leva o corpo, e tudo volta ao normal. Não há busca pelos responsáveis, nenhuma mobilização.” 
    “Nem quem vende arepas consegue mais trabalhar em paz.”  

🧭 Próximos passos

  • As autoridades prometem intensificar as investigações e responsabilizar os autores do crime.
  • Familiares e a sociedade civil exigem que o Estado assuma papel efetivo no combate à extorsão e proteja vida e trabalho de comerciantes.
Artigos Relacionados

LEIA MAIS