TCE

No debate da TV Norte (SBT), na manhã desta sexta-feira (6), o candidato a prefeito de Manaus pelo Partido NOVO, Romero destacou seu projeto de ampliar o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Manaus, para sete dias da semana, de 7h às 19h.

“Na minha administração, postos de saúde vão funcionar 7 dias na semana, com clínico geral, com pediatria, com ginecologistas, com fisioterapeutas, com dentistas. As pessoas que forem atendidas terão um prontuário eletrônico de atendimento. Todos os seus exames e seu histórico médico estarão ao alcance do médico que for lhe atender, de qualquer unidade básica de saúde que ele estiver”, disse sobre o sistema que pretende implantar nas UBSs.

Romero lembrou que está expresso na Constituição Federal Brasileira que é responsabilidade do município cuidar da saúde básica, ao invés de promessas de construir hospitais.

“O que vai resolver os graves problemas de Manaus não é construção de hospital. A Prefeitura é voltada para o atendimento primário. A Organização Panamericana de Saúde esteve aqui em plena pandemia que levou milhares à morte e sepultamento coletivo e constatou que a máquina da saúde pública falhou. Como devíamos ter feito? Com prevenção, através do fortalecimento de postos de saúde. Isso está previsto na constituição. A determinação do município é fazer saúde primária”, disse o candidato do NOVO.

Romero lembrou um triste estatística municipal: a cada 1.000 bebês nascidos em Manaus, 14 morrem antes de completarem um ano, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), praticamente o dobro da média nacional, que é de 7 mortes. A mortalidade infantil está atribuída à precária cobertura da saúde pública.

Romero Reis, lembrou que o adversário no duelo, que é deputado federal, teve R$ 19 milhões em emendas impositivas e não destinou os recursos para ações na cidade de Manaus, como na saúde básica.

“Você teve R$ 19 milhões em emendas impositivas e não colocou nada na saúde.
Temos que colocar postos de saúde para funcionar todos os dias, com médicos e remédios”, em resposta a especulações sobre privatização do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Vamos deixar de fazer políticas baratas com base ideologias retrógradas. Isso não vai resolver os graves problemas da cidade”, respondeu durante o duelo de candidatos, no segundo bloco do debate.